O complexo Walker, como Key chamava; o complexo seria a obsessão por desigualdade e desarmonia, ambas as palavras perfeitas para descrever Cassie. Com o estranho hábito de tentar se parecer com personagens de livro fazendo gestos característicos dos principais e obcecada por chapeis e casacos, Cassandra Walker pode ser rotulada como uma jovem de dezessete anos relativamente normal.
Dotada de um vocabulário rico e fluente em quatro línguas é considerada alguém inteligente e seria a melhor aluna da escola se não fosse seu envolvimento com drogas. Seguidora do estilo de vida junkie, Cass já usou diversas drogas, mas normalmente só fuma e consome bebidas alcoólicas, no entanto, é revendedora de drogas desde seus quatorzes anos. Recebia os pacotes de uma empresa em New York.
Os anos se passaram sem que sua vida se alterasse. O mesmo cotidiano monótono – talvez nem tão monótono. A mãe de Cassie, Avery Walker, era uma jornalista renomada, havia estudado em Yale, já o pai de Cassie era herdeiro dos Delaware, lordes da França; haviam passado alguns dias no campus da faculdade da mãe, namoraram em torno de um ano até que ela engravidou. Nunca conhecera o pai nem queria algum dia, ele era um filho da mãe que as abandonou.
Para Cassie não existe uma relação amorosa que não seja baseada em sexo, mesmo lendo livros de romance, não acredita em amor. Anos e anos se passaram até que sua concepção mudou, quem a mudou? Key Ainsworth. Não foi amor a primeira vista, na verdade, não foi amor. Interessaram-se reciprocamente, ela achava, só que não. Cassie era virgem até uma festa em que ela e Key ficaram bêbados, eles transaram, obviamente; de manhã ela se lembrava de cada detalhe, ao contrário dele que só reclamava de uma dor de cabeça. Contentou-se.
Eram parecidos e ele era o mais próximo que ela tinha de um amigo (?). O único além de um garotinho da oitava série chamado Owen. Em Humbug, mesmo depois de frequentar duas férias consecutivas nunca se afeiçoou por ninguém a não ser Charlie, sua companheira de festas, mas nada mais. Cassie ansiava que tudo mudasse, que o irreal se tornasse real.
Dotada de um vocabulário rico e fluente em quatro línguas é considerada alguém inteligente e seria a melhor aluna da escola se não fosse seu envolvimento com drogas. Seguidora do estilo de vida junkie, Cass já usou diversas drogas, mas normalmente só fuma e consome bebidas alcoólicas, no entanto, é revendedora de drogas desde seus quatorzes anos. Recebia os pacotes de uma empresa em New York.
Os anos se passaram sem que sua vida se alterasse. O mesmo cotidiano monótono – talvez nem tão monótono. A mãe de Cassie, Avery Walker, era uma jornalista renomada, havia estudado em Yale, já o pai de Cassie era herdeiro dos Delaware, lordes da França; haviam passado alguns dias no campus da faculdade da mãe, namoraram em torno de um ano até que ela engravidou. Nunca conhecera o pai nem queria algum dia, ele era um filho da mãe que as abandonou.
Para Cassie não existe uma relação amorosa que não seja baseada em sexo, mesmo lendo livros de romance, não acredita em amor. Anos e anos se passaram até que sua concepção mudou, quem a mudou? Key Ainsworth. Não foi amor a primeira vista, na verdade, não foi amor. Interessaram-se reciprocamente, ela achava, só que não. Cassie era virgem até uma festa em que ela e Key ficaram bêbados, eles transaram, obviamente; de manhã ela se lembrava de cada detalhe, ao contrário dele que só reclamava de uma dor de cabeça. Contentou-se.
Eram parecidos e ele era o mais próximo que ela tinha de um amigo (?). O único além de um garotinho da oitava série chamado Owen. Em Humbug, mesmo depois de frequentar duas férias consecutivas nunca se afeiçoou por ninguém a não ser Charlie, sua companheira de festas, mas nada mais. Cassie ansiava que tudo mudasse, que o irreal se tornasse real.