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[RP ABERTA] It's time to begin

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Mensagem por Masquerade Ter Jul 08, 2014 8:04 pm

Relembrando a primeira mensagem :


It's Time to Begin
Essa rp se passa na manhã do dia 1 de maio . É o primeiro dia da temporada de férias escolares do ano de 2015, e os campistas estão se reunindo no Anfiteatro para os comunicados iniciais. É um dia quente e belo, e há uma vibe de celebração no ar. É uma RP aberta de postagem obrigatória.
see ya, gabs
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Mensagem por Amethyst Sullivan Sex Jul 11, 2014 10:34 pm



☽ ☼ ☾


De fato era uma manhã memorável, do tipo que te deixa melancólica e pensativa, claro que ter ficado na boa, respirando fumaça no carro o dia todo também contribuiu para esse estado de espirito tão flutuante. De modo que era só fechar os olhos e todo o tipo de memória do acampamento antecedente, vinham de assalto, assim, de repente, embora não tenha sido o tipo de pessoa muito assídua, ou que se destacasse em algo que fosse digno de nota.

Gostava mais de fazer o tipo de pessoa-limite, sempre era assim, sem contornos definidos, não dando muito espaço para interações, adotava uma expressão mais ausente e entediada no rosto, como um mecanismo de defesa, do tipo que não estava disposta a admitir, simplesmente era  assim e pronto: nunca tomava as decisões com antecedência... Quando dei por mim tinha resolvido voltar a Humbug, não precisava de motivos claros para tanto, a simples sugestão já funcionava, era mais como um tipo de intuição pensei, nunca apelando muito para  a logica, preferia seguir os instintos, mudando eles rapidamente ou não.

E assim bagagens foram preparadas, despedidas sutis foram feitas e em um passe de magica já me encontrava ouvindo as instruções de boas vindas dentro do anfiteatro. Pensando no assunto, não me lembrava muito delas... Mas, daí já começava a divagar, mudando o curso de pensamento para outro rumo, ainda tinha resquícios dos efeitos quase alucinógenos de ter respirado dois dias inteiros a fumaça toxica que meu primo chamava de narguilé, enquanto dirigia do Arizona até aqui, mais como pretexto para ter uma goodtrip do que carona propriamente dita, então era compreensível que a visão ainda estivesse turva, conseguia ver tudo muito alto e ouvindo tudo colorido e tal.

- Amethyst, no que raios esta pensando ?! Me recriminava mentalmente, assim, respirando em um folêgo me recompus, melhorando a postura, tinha de franzir o cenho e ficar com o olhar focado nas recomendações que faziam, mas sorria vagamente, como se estivesse entendo tudo certinho, o que não era o caso, é claro que não, era TÃO difícil manter a atenção...







Notes: 1º post,tenso.;Wearing.




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Mensagem por Marc Czar Chavélier Sáb Jul 12, 2014 10:16 pm






   
   
   









It's where my demons hide!


U
m pequeno sorriso brotou em sua face branca como a neve. Era incrível como ambos conseguiam soar falsos. Um mostrando ironia e o outro escondendo o medo de ter uma faca cravada em seu pescoço. Antes que respondesse qualquer uma das perguntas dele, forçou a mão sob a doutro, obrigando-o a soltar a gola de sua blusa imediatamente, mantendo-o presa sob sua costas. Aproximou-se como se fosse um amigo conhecido em um abraço caloroso, escondendo tudo o que passava. Seria a forma ideal de matá-lo caso realmente estivesse desejando isso, destruir toda sua forma de vida em um "abraço amigo".

Ainda mantinha sua expressão, soando incrivelmente frio e ríspido ao falar. - Acha mesmo que eu não seria capaz? Todos aqui não passam de pessoas fúteis como você, que importam tanto consigo mesmo, que nem se quer reparariam em um corpo caído no chão. Cravar esse canivete em você, seria tão fácil que nem teria graça, seu drogado idiota! - Forçou mais uma vez o instrumento afiado, dessa vez puxando-o contra a pele dele, rasgando pouco-a-pouco, mas ainda de forma superficial. Fundo o bastante apenas para amedrontá-lo. Por estar próximo do garoto, sentia ambos os batimentos tornar-se mais rápidos, demonstrando que havia uma boa dose de adrenalina, temor e alguma sensação estranha entre ambos. Novamente, piscava os olhos. Sabia que logo não se tornaria mais tão corajoso. - Chega, cansei de brincar com você. - Afastou-se um pouco, mas ainda mantendo suas mãos presas à ele, dando espaço apenas para uma de suas pernas, atingirem o estômago do garoto, gerando assim uma forma de distração boa o bastante para se livrar dele e sumir dali. Não seria tão forte por muito tempo.

Aos seus pés, após o ataque, ouvia-se apenas gemidos de dor misturados aos poucos xingamentos que o moreno conseguia dizer. Observou sua forma ali, de joelhos ao sentir dor. Não havia pena, não havia sentindo, apenas nojo de encontrar mais uma pessoa que se sentia no direito de passar por cima de mais uma pessoa. Bufou, pegando seus pertences do chão e esperando que pela última vez, visse o semblante daquele garoto.

O medo não existia naquele momento, mas sim o temor de vê-lo machucado. Pelo visto, tanto seu oposto, quanto seu natural, deixavam claro que não poderiam lhe machucar novamente. Mesmo que maus sentimentos sejam tudo que ele deixou ao se verem pela primeira vez.



smile even if they say that your smile is not cute

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Mensagem por Charlie SaeJin Dom Jul 13, 2014 12:33 pm



no you're not a friend
Respirou fundo. Estava nervosa, afinal. Isso era um tanto irritante; as mãos batucavam a poltrona do motorista o irritando, mas ele nada podia falar, ela era a patroa, então apenas pigarreou. Charlie recolheu a mão e a pôs sobre o colo.
– Perdão, Maverick. Estou nervosa – comentou olhando pela janela. Já podia ver o acampamento dali. Revisou mentalmente seus pertences. Conferiu se seu maço de cigarros e a câmera de fotografar estavam na bolsa e ajeitou seu cabelo pela milésima vez. Senhor, como era patético, uma ninfomaníaca nervosa porque iria entrar em um acampamento. Realmente patético.
– Chegamos, senhorita Charlottle.
Ela apenas assentiu e fez um sinal com a mão. Maverick saiu do carro e logo o motorista estava abrindo a porta para ela; era um jovem bonito, então já podemos presumir que Char já transara com ele.
Ela saiu do carro e a brisa do vento fez seus cabelos voar, fazia tempo, normalmente ficava trancafiada desde que chegou naquele maldito internato, as coisas iriam mudar, tinham que mudar.
(...)

Logo Charlie andava entre as pessoas, a câmera fotográfica pendia no ombro e o maço de cigarros no bolso da calça, disfarçado por uma jaqueta amarrada na cintura. Estava abafado ali, de um jeito bom; notou os grupinhos. Populares, estranhos, drogados, encrenqueiros, era tudo um tanto fascinante. Fazia tempo que não ia a uma escola de verdade e as meninas do internato eram insonsas e tediosas, não passavam de riquinhas com palavras secas e treinadas sem nenhum vocabulário, não valia a pena conversa, Charlie tinha até medo de que quando fosse falar com alguém se esqueceria das palavras. Meu deus, Saejin, se controle, repreendia-se.
Algumas pessoas a observavam, curiosas. Olhos “puxados”, corpo seco, andar estranho; ela não era dos Estados Unidos, como muitos outros, mas entre estes a menina era a mais diferente. Não sabia ao certo se isso era bom ou ruim.
Os medos começaram a abalá-la e a única coisa que conseguia pensar, o que realmente iria ocorrer naquele acampamento? Nada de bom, presumia, mas não podia ir embora; havia chegado e Char nunca deixava assuntos inacabados.
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Mensagem por Baptiste Hochscheidt Kunz Dom Jul 13, 2014 2:12 pm

the prince of Belarus & Duke Polish.
Depois de passar horas no aeroporto um motorista foi me buscar, se dizia ser do acampamento e que meus tios tinham o pagado para me levar para o lugar. Por estes motivos que não gostava da América, na Europa tudo era mais simples e rápido. Revirei os olhos enquanto o homem pegava minhas malas e colocava no veículo. — Obrigado. — agradeci de uma forma ríspida e entrei no carro. Não gostava da cidade, então sempre preferia chegar e já logo partir para o acampamento, não gostava de ficar em hotéis, mesmo que fossem dos mais luxuosos. Meus sapatos literalmente estavam me matando, não gostava de usá-los e só não tirava para não causar uma má impressão, na verdade, eu estava mandando um foda-se para a realeza. Será que teria toda aquela falação antes de partimos para nossos chalés? Com dois movimentos fiz meus sapatos saltarem dos pés, com cautela retirei as meias e sorri ao sentir a camurça entre meus dedos. Retirei meu chapéu negro, não lembro o motivo de colocar aquilo na cabeça, em seguida ajeitei minha gravata borboleta no colarinho xadrez da camiseta. Minha barba estava um pouco cheia, gostava de deixar a aparência rústica.

Cruzei as pernas e levei os dedos até o queixo, meus olhos azulados fitavam a paisagem que aos poucos ia ficando no clima perturbador do acampamento, finalmente meu destino final se aproximava. Era um veterano, ao menos me via desta forma, três anos participando destas atividades não era pouca coisa. Balançava com cautela o pé, para cima e para baixo, contava mentalmente meus movimentos. Ansiedade? Fechei os olhos ao recordar meu tio falando para não me meter em problemas, sempre com assuntos políticos por trás de tudo. Queria cavalgar e faria o que fosse preciso. Finalmente o motorista parou e pediu com gentileza para descer, mencionou que minhas coisas seriam levadas para o chalé e que eu teria que passar no anfiteatro. Palavras soltas ao vento me fazia esquecer o quão impaciente era para estas ocasiões. Pisar em um terreno diferente era perturbador, mas ao mesmo tempo instigante. Torci meus dedos e continuei meus passos, retirei do bolso um cigarro e procurei o isqueiro no outro bolso, após acendê-lo guardei o objeto chamativo. Fiquei com a droga na boca soltando fumaça pelas narinas, meu olhar parecia fixo em seguir até onde a maioria se mantinha.

Sério que precisa disto? — fiz uma expressão fria ao ver uma garota piscando para mim. Não gostava daquelas curvas, acho que meu prazer era o oposto dela. Encostei no canto e cruzei os braços, não retirava o cigarro da boca, a fumaça se formava entre os lábios e nas narinas. Já estava acostumado com esta sensação e não me sufocaria, no começo eu sempre tossia por não saber tragar. — Oi. — fui simpático com um rapaz que se aproximou, parecia me conhecer, mas não me lembrava de onde ele havia surgido. Suas feições eram familiares, por sorte minha memória era curta e evitada vasculhar as coisas do passado. Não poderia ter consciência do trauma que passei na época que tinha uma vida polonesa comum. — Terceiro ano, eu acho. — mencionou que estava participando pelo quarto ano, fiz uma expressão demonstrando parecer entusiasmado, mas logo meu rosto de fechou e ele entendeu que gostava de ficar sozinho.
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Mensagem por Casper Hall Dom Jul 13, 2014 3:03 pm

now pose for your mug shot
the lights and the sound it's all in slow motion


Respirou fundo enquanto saía do carro, analisando o local a sua volta. Outros de sua idade, alguns mais novos ou mais velhos, também pareciam chegar no Acampamento. Suspirou, uma das sobrancelhas arqueada, varrendo com os olhos a pequena cena de entrada, e como já esperado, ninguém reconhecido. Há três anos não pisava naquele lugar, e a verdade era que não fazia questão alguma, mas como o pedido veio de seu pai, argumentando sempre sobre formas de lhe tirar da "eterna fossa" como ele mesmo chamava. Riu consigo mesmo por um breve momento lembrando do sorriso do velho quando aceitou voltar ao Humbug para o agradar.

Pôs a mão direita no bolso, agarrando o pequeno chaveiro entre os dedos. Havia sido informado que suas coisas seriam levadas para o Chalé 01, onde ficaria, como da última vez. Já fazia tanto tempo, não lembrava muito sobre o lugar, ou seu funcionamento, mas também já não importava. Um novo sorriso triste nasceu em seu rosto, curto e ágil, naquela época estava prestes a conhecer ela... Sentiu uma pequena pontada na mão, era o sinal de que estava apertando o bolso com mais força do que deveria, uma pequena mania que o acompanhava sempre que começava a pensar em Marzia. Suspirou por mais uma vez, estava ali para seguir em frente.

Seguiu indiferente o fluxo de pessoas, a cabeça já estava longe dali, perdido em lembranças bobas que não voltariam mais. Soltou o pequeno chaveiro em seu bolso, tirando a mão de lá, era preciso prestar atenção no que acontecia a sua volta antes de tropeçar em alguém. Ao seu redor alguns pareciam conversar como se conhecessem, outros apenas pareciam alheios à tudo. O ar de superioridade que parecia sair de cada um o irritava um pouco, mas não era hora de pensar nisso, apenas seguiu o fluxo, aturando o que viesse pela frente. E pelas próximas horas sabia que ela seria o foco de cada um de seus pensamentos.

Thanks Tess


Última edição por Casper Hall em Dom Jul 13, 2014 9:13 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ketreen Lohan Dom Jul 13, 2014 7:57 pm

La sensualité est à venir,
mais peut faire face à tout le désir, puis départ, les enfants.


Todos de armas em postos prontos para disparar ao menor sinal de movimento. As íris azuladas que se ocultavam por detrás das lentes escuras deitava olhares desinteressados para todos, enquanto os lábios delineavam o melhor sorriso. Oh, sim, uma das primeiras habilidades que se adquire ao nascer em uma família cujos talheres valem o preço de muitas cabeças. Deveria temer que atirassem? O pensamento não tinha mais razão de ser, pois no segundo em que atravessou o ádito luxuoso do hotel cinco estrelas ouviu o barulho dos gatilhos, sentenciando-a.

Flashes e mais flashes cingiam toda a paisagem, registrando vários ângulos distintos da princesa. As faixas postas propositalmente de ambos os lados à frente do local separavam-na da plebe insistente que avançava contra os homens de uniforme padrão que resistiam às suas investidas. Ao derredor da loirinha mais cinco seguranças, que tentavam em vão se por entre ela e os discos de vidro que continuavam a refratar aquela luz branca com as quais guardavam a sua condição naquela ocasião; uma saia de cós alta, uma camisa branca fina com botões que abotoavam até o meio de seu decote farto, a juba de ouro presa em um coque alto, com duas madeixas lisas descendo até pouco abaixo de seu queixo desenhado.

Ao alcançar a porta traseira da extensa limusine rosa - adereçada somente à ela enquanto em meio aos americanos -, elevou uma das mãos à altura dos olhos, suspirando fundo, para só então dar aos olhos o mesmo sorriso que pairava em seus lábios. A mão livre foi a frente dos lábios, assoprando um beijinho para todos os paparazzi e pessoas que observavam-na gritando palavras que ela sequer fez questão de entender. Finalmente adentrou o automóvel, e um dos segurança fechou a porta tão logo ela o fez. Ao ouvir a porta do carro bater isolando-a do poviléu, acenou um movimento despreocupado com a destra, até que o motorista ganhou as ruas movimentadas daquele país deselegante rapidamente, conduzindo a princesa em direção à sua sina.

As horas que se seguiriam, reservaria a si mesma o direito de um pouco de tranquilidade, de paz, de ser somente ela mesma. Sem máscaras, sem falsos sorrisos. Agora a faceta de desgosto era visível, mas que estaria ali para enxergá-la? Uma distância considerável, além de um vidro escuro posto pouco depois do assento motorista separavam-na de qualquer toque, qualquer olhar indesejado. Uma pequena cortesia de seu pai que tentava impedi-la de forma vil de se relacionar mais do que o necessário com aqueles que lhes prestavam serviço; tentativa falha, a expressão travessa da petit acusava, enquanto ela recostava-se ao estofado fofo, olhando além do vidro fumê escuro da limusine enquanto a paisagem se transformava além da sua visão limitada detrás do vidro. E, pensando nas tórridas noites de prazer que já havia protagonizado ali, a despeito das ordens de seu pai, Lohan adormeceu no estofado, que a um de seus toques se estendeu para frente, unindo-se ao do outro extremo.

Dali até o seu destino, não mais acordou, imersa na volúpia de seus sonhos que ilustrava suas caretas de prazer durante o sono.

Lapso temporal: Todo o sono real.

A rodas estancaram seu giro suavemente. O chofer sempre tomava todo o cuidado necessário pra não incomodar a pequena barbie real. Por meio de um dispositivo de voz semelhante a um rádio ele avisou da chegada, fazendo a loira se erguer ainda com algum ócio e abrir ambos os braços de modo alheio, como se estivesse se espreguiçando. Levando ambas as mãos em um botão negro no teto, Ketreen fez descer um espelho mediano que estava acoplado ao capô, no qual se olhou rapidamente constatando o de sempre; perfeita, pensou.

Com movimentos ligeiros e autênticos contornou a curva dos lábios carnudos e macios de escarlate, dando mais vida a estes. Desabotoou mais um dos botões da camisa social - de modo a exibir mais ainda seu decote e então ligou a pequena câmera presa no canto esquerdo do "teto" superficial, deixando sua voz de tessitura naturalmente esnobe soar como se embriagada de lascívia.

Alors, qui suis-jé, Louis? - o homem parecia entediada, mas, em que seus olhos encontraram a silhueta através do pequeno transmissor de imagens mudo, ele se atrapalhou no banco do carro, afrouxando a gravata e engolindo em seco.

Vou tomar seu silêncio por; você está deslumbrante princesa. - ele falou ao mesmo tempo no microfone, arrancando uma curta risada da francesinha.

Ao deixar o carro a loira permitiu-se vasculhar o local com olhos que não denotavam nenhum sentimento. Seus pensamentos agora eram apenas seus. Suspirou do ar de mesquinhez que já se propagava e observou pelos derredores, notando todos os tipos de nobres, outros não tão nobres assim, rostos conhecidos e... novatos. Os lábios modelaram um biquinho rápido e os olhos semi-cerraram; novatos eram interessantes. Principalmente quando em um local em que, por detrás de sua estadia, ocultava-se inúmeros motivos; desde os mais egoístas e necessários como o dela, até o velho e simples pretexto de que pensavam ser o melhor para seus filhos. Suspirou, finalmente, deixando que os lábios desenhassem uma linha de sorriso fino e então se virou para trás, dispensando com um gesto sem muito significado para seus seguranças que aguardavam imóveis ao lado do carro que seguia o seu, tendo estacionado logo atrás. Ao todo somavam quatro; dois negros corpulentos e de cenho que aparentavam um eterno mal humor; outro branquinho e de peitoral flácido, forte, cinturinha estreita e uma beleza indubitável. O último era o retrato da perdição, e a princesinha já havia se perdido mais de uma vez naqueles braços fortes e tatuados de uma beleza latina bem enfática.

Evitando aqueles pensamentos, Lohan viu os homens assumirem o transporte de suas bagagens para o chalé que lhe era correspondente. Embrenhou-se por entre a multidão e sentiu o ombro direito esbarrar em alguém. Espirrava em pequenos intervalos, devido ao odor forte de inúmeras loções que mesclavam-se na atmosfera intrigante do camp. Ao lado de fora imaginava quantos repórteres tinham de ser contidos pela segurança local.

Pardon, mon ami. Poderia fazer o favor de manter seu ombro desastrado longe? - cuspiu as palavras em seu sotaque elegante.

Virou-se para encarar o interlocutor e dedicou a si mesma o lapso de um sorriso ao dar-se pela beleza dele. Calada, manteve o mesmo jeito simpático ainda quando não fora tão simpática assim.



notes go here yay! notes go here yay! notes go here yay! notes go here yay! notes go here yay! notes go here yay! notes go here yay! notes go here yay! notes go here yay! notes go here yay! notes go here yay!

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Mensagem por Casper Hall Dom Jul 13, 2014 9:13 pm

now pose for your mug shot
the lights and the sound it's all in slow motion


Sentia-se um pouco perdido em meio a tanta gente desconhecida. Não que não estivesse acostumado a multidões, a situação era exatamente a inversa. Desde o ano passado, quando havia se tornado o mais jovem da história a assinar um contrato como jogador profissional de Baseball, não era capaz de sair para tomar um copo de água sem que juntassem pelo menos meia dúzia a sua volta, e quanto mais dispensava a atenção do público, apesar de sempre demonstrar simpatia, mais pessoas apareciam para se aglomerar a sua volta. O problema era que a situação ali era totalmente o inverso do que estava acostumado.

Ninguém estava ali atrás dele, era um dos, se não o, menos importante dentro daquele bolo de gente caminhando pelo anfiteatro do acampamento. De fato dispensável para todos ali, e mesmo que uma pessoa sequer o reconhecesse, era indiferente. Deu de ombros, ainda um pouco incomodado com toda a situação. Fechou os olhos por um instante, com a cabeça um pouco baixa, focando nos motivos de ter ido ali.

Depois da morte de Marzia por complicações de sua doença, seu pai foi quem mais sofreu para cuidar dele, completamente fechado e alheio ao mundo, chegando perto de adoecer por não se cuidar. E agora, que começava aos poucos a retomar sua vida em nome dela, adentera o pedido do velho para voltar a ir ao Acampamento. Pôs a mão abaixo do peito, no lado direito do corpo, onde ficava a tatuagem que fizera em homenagem a Marzia. Sabia que ela nunca ia querer que ele parasse sua vida por ela, e por isso acima de tudo tinha de seguir em frente.

Suspirou, levantando a cabeça para voltar a caminhar, no instante em que sentiu um leve esbarrão contra seu ombro. Abaixou um pouco o corpo, voltando-se para a pessoa que o atingiu devagar. Bastava pedir desculpas e seguir em frente, não queria arrumar confusão com ninguém ali, só problemas maiores sairiam disso. Ouviu a voz suave, o sotaque refinado, provavelmente francesa. Os olhos encontraram os dela, fixando-se ali, Casper nunca falava com alguém sem olhar diretamente nos olhos, uma mania nem sempre agradável, mas que considerava respeitosa.

Ela sorriu, simpática, apesar de não ter parecido tão simpática assim quando lhe dirigiu as palavras. Sorriu de volta, um sorriso curto, educado e cheio de simpatia, o mesmo que costumava mostrar para todos. Os olhos se mantinham fixos contra o dela, com a mesma simpatia que os lábios demonstravam, mas um leve tom de indiferença era perceptível. Não que pretendesse a ignorar, ou que não ligasse para ela, de fato era muito bonita, e se fosse algum tempo atrás poderia ter cedido uma expressão mais calorosa e interessante, mas Marzia ainda era uma ferida exposta, e nunca mais tinha conseguido pensar em uma mulher daquela forma.

- Perdão, faz alguns anos que não venho, estava tentando me lembrar de onde eu deveria ficar nesse momento... - Pôs ambas as mãos nos bolsos, mantendo o olhar contra o dela e o leve sorriso no rosto - Espero que não tenha machucado.

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Mensagem por Dianna Prescott Dom Jul 13, 2014 11:06 pm


THE BANG BITCH ARRIVED


xoxo
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Já estava entediada dentro daquele taxi e não conseguia encontrar qualquer tipo de distração além de observar as unhas recém-pintadas no tom vermelho-sangue. Permaneço com a crença de que seriam mais vívidas e interessantes se o tom fosse mais realístico, do tipo sangue de verdade.

Subtraí o espelho da minha bolsa mais afável e específica para a ocasião, uma Versace de veraneio amarelada, grande o suficiente para portar alguns utensílios básicos como batom, corretor, delineadores e afins; qualquer tipo de maquiagem ou produto cosmético que eu fosse precisar em algum momento. O meu reflexo estava razoável, se não fosse pelos lábios crispados de puro tédio e ansiedade.

Finalmente, após uma estrada de terra horrível de ser suportada, o carro parou e o empregado abriu o carro, pude me sentir livre por algum tempo. Que horror de acampamento, por Deus! Despejei meus pés munidos de louboutins pretos e de altura incalculável e saí do automóvel, sentindo a brisa costeira rebater nos meus cabelos.

***


Cada passo nos ladrinhos me desestabilizava, me obrigando a vacilar ou apressar os passos para não cair. Nunca havia andado em uma trilha de pedras com um salto vinte e cinco, e não quero obter essa experiência outra vez.

Apressei-me para alcançar a fila de campistas novatos como eu, semicerrando os olhos para embater a luz do Sol que pairava diretamente no meu rosto, deturpando meu campo de visão à longa distância. Tudo o que eu conseguia ver era um lugar que parecia um casebre de mármore ou qualquer outro material claro.

Estava difícil de puxar as malas com as próprias mãos, outra experiência única que não vou querer repetir. Pude perceber que alguns dos adolescentes por ali não se deram bem logo de início e já disputavam por poder.

– Aposto no que tem um canivete! – disse para alguma pessoa desconhecida que estava mais próxima, sem preocupação se seria ignorada ou não. Só vou precisar de um tempo para me adaptar.




Última edição por Dianna Prescott em Seg Jul 14, 2014 10:56 am, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Ketreen Lohan Seg Jul 14, 2014 5:44 am

La sensualité est à venir,
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Embora as palavras que lhe escaparam tivessem sido recheadas do seu sarcasmo e adereçadas de sua falsa simpatia, a outra parte revelou-se mais educada do que o esperado. Em anos que já frequentava aquele lugar com o intuito de infernizar a vida da prima, poucas vezes vira alguém usar de tamanho bom senso ao lidar com os demais, e, movida por aquele pensamento deixou a expressão relaxar e o sorriso tornou-se - propositalmente - um tanto canhestro.

Non, sou mais forte do parreço, mon ami. - o respondeu seguindo o imediatismo com que seu olhar extasiou no dele.

Seu sotaque possuía algumas falhas acrescidas com o único intento de manter o charme do vernáculo de sua origem - nada que não pudesse mudar, caso assim desejasse. Finalmente, adepta da dissimulação mais cara que o dinheiro poderia pagar, forçou um sorriso amistoso nos lábios bem realçados de tom carmesim e, sem qualquer aviso prévio, tomou as mãos do garoto, puxando-o para caminhar entre a as pessoas que cediam espaço a sua passagem, admirando-a. Em suma, garotos.

Acho que deverria estar ouvindo as regras.

Não que não tivesse atentado ao fato de que já estivera ali, mas em decorrência do tempo em que ele falou, imaginou que ele devesse saber que nem tudo permanecia como antes. Caminhava a ermo puxando o garoto pelas mãos quando ao longe avistou uma silhueta que fez a malícia tomar forma em suas feições. Isso acaba de ficar mais interessante, repetiu para si mesma numa nota mental e rumou até de frente a...

Orra, senão é o pequeno Duque. - não tão pequeno - e muito gato.

Deitou sobre o moreno um olhar analítico breve e, só então, voltou-se ao que tinha pelas mãos. Virando ao garoto de lábios acentuados e corte de cabelo descolado, finalmente lembrando-se de que ainda não havia se apresentado adequadamente. Não se importava com o fato, até porque, julgou que, senão o conhecia - fosse dos eventos sociais chatos da nata ou das baladas -, não era alguém para se ter anotado no auge de sua lista de relações.

Ketreen, princesa de Mónaco. Esse... - o cinismo tomou-se por sorriso quando ela indicou o outro encostado em um canto próximo - ...é Baptiste. Um duque da Polônia.

Recordava-se das incalculáveis vezes que havia se dado pela presença do moreno de olhos cativantes entre os nobres da mais alta estirpe. Ele já havia frequentado seu castelo, tal como ela já havia pisado em solo Polonês para ter com os grandes de lá, e ele estava entre eles. Corriam boatos sobre ele que lhe agradavam, mas nem sequer se dava ao luxo de querer descobrir se era verdade, pois o importante era se divertir ao ver a notícia tomando proporções na TV e outros meios de comunicação, e se fossem verdades... ainda assim ele teria de fazer as honras da realeza e gerar um herdeiro, ou os comentários acerca dele iriam se agravar e poderiam tomá-lo como fraco ou coisa pior...

Tanto faz, constatou. Era estranho pensar no quanto detestava o tipinho dele, quando já se conheciam ainda que de maneira forçada. Doravante, notou em silêncio que algo era irrefutável; estava diante de dois homens que faziam jus a beleza equivalente as suas nações. Um tinha par de orbes penetrantes tão azuis quanto o manto dos céus em seu melhor tempo, enquanto o outro, guardava um olhar sereno, quase inocente, e, o tom de verde acastanhados embutidos naquele lindo rosto jamais poderiam passar despercebidos.

Só faltavam miar para se assumirem como dois gatinhos. Uma pena que, naquele espaço em especial, só sobrevivessem os leões dispostos a mostrar as garras.


Sem mimimi pra por aqui, e.



Última edição por Ketreen Lohan em Seg Jul 14, 2014 2:58 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Patricia Griffiths Seg Jul 14, 2014 8:41 am



when you go, you're gone forever

O caminho até o acampamento não era muito longo, mas tampouco poderia ser considerado curto. Era mas trabalhoso do que demorado, na verdade. Pegar o táxi até o ponto de ônibus, e o ônibus até outro ponto de ônibus e ainda mais outro, antes de chegar a uma distância da qual então poderia, por fim, pegar outro táxi que não custaria muito caro. Sua mala já parecia pesar em sua mão, e seu pescoço doía por causa da péssima posição que escolhera para dormir anteriormente, sentada em um dos bancos do fundo do ônibus. Por sorte, não havia tido pesadelos, mas entre um ponto e outro beirou um ataque de pânico e teve de se segurar para não cair no chão.

Mas tudo estava bem. Tudo estava bem, e Patricia Griffiths pagava o taxista, após cerca de meia hora encarando a vista monótona da janela do carro. Não esperou muito tempo até que um homem pegasse suas malas, perguntasse seu nome e a informasse de que estava no Chalé 2. E então, sem nada mais que aquilo, ela poderia conhecer o lugar que seria sua casa até o final daquelas férias. Seu estômago tremia levemente, mas ela ergueu o queixo e caminhou com segurança em direção ao local que chamavam de Anfiteatro.

Algumas pessoas já tinham ido para seus chalés, outras haviam acabado de chegar, e outras ainda conversavam com amigos animadamente. A primeira impressão do Acampamento Humbug era boa. Um local bonito, interessante e com pessoas animadas. Por quase um minuto inteiro, enquanto ouvia um instrutor ditar regras e deixava seus olhos vagarem pela multidão, parou de sentir o peso dos comprimidos em seu bolso, e um sorriso idiota cresceu em seus lábios. Então ela a viu.

Era uma ironía e algo completamente inesperado, porém lá estava Ketreen Lohan. Com toda sua glória, cabelos loiros e garotos mais novos babando a sua volta. E, como não podia ser diferente, ela própria conversava com dois meninos, mexendo os lábios com delicadeza, e Patricia quase podia ouvir seu sotaque francês àquela distância. Por um instante, não soube se queria cumprimentá-la ou não. A dúvida pairou sobre a sua cabeça, e antes dela ter certeza do que havia decidido, encontrou-se andando em direção à menina com passos firmes e um sorriso no rosto.

- Ei, Ketreen. - Trisha começou, primeiramente ignorando os dois meninos, e então acenando para eles com a cabeça rapidamente. - Faz um tempo que eu não te vejo. Que coincidência te encontrar aqui!

Coincidência, realmente. A morena ainda não se decidira sobre aquilo ser uma coincidência feliz ou infeliz, porém, então permaneceu sorrindo, imaginando que circunstâncias haviam levado a princesa para aquele acampamento e se a loira sequer se lembrava de Patricia.

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Mensagem por Tiana Hopkins Seg Jul 14, 2014 2:29 pm

too many problems
Mais um verão estava se iniciando naquele dia. Eu estava animada com a chegada das férias, pois eu sabia que iria para o Acampamento Humbug, lugar onde eu passava todos os dias mais quentes do ano desde 2012. Estava no meu quarto arrumando as malas – ou estava brigando com as mesmas, pois não queriam fechar. Quando consegui essa proeza, peguei meu violão e o pendurei no ombro, partindo para descer as escadas e encontrar meu pai. Ele estava com uma expressão esquisita desde uma semana atrás e eu não sabia o que estava acontecendo. Nunca perguntei nada desse tipo pro meu pai, mas confesso que aquilo estava me deixando preocupada. Ignorei forçadamente quando ele me recebeu com um abraço forte e um sorriso na sala. O abracei com força e senti que sei abraço estava ainda mais forte do que das outras vezes. Abri o sorriso mais radiante que tinha e entrei no carro ao lado dele. Quando ele girou a chave na ignição fiquei logo agitada; dali há alguns quilômetros eu chegaria ao meu paraíso, onde reencontraria meus colegas dos verões passados.

Logo o carro estava passando com suas rodas sobre as folhas secas caídas no chão do acampamento. A movimentação era grande naquela manhã de 1º de maio. Muita gente nova estava chegando e eu já conseguia avistar os rostos dos antigos campistas. Desci do carro com a ajuda de papai e esperei ele abrir o porta-malas. Abri um sorriso quando ele começou a passar as “coordenadas” de sempre: não se meter em confusão; respeitar sempre os instrutores; ser educada sempre. Às vezes eu achava que aquele velhote achava que eu tinha apenas sete anos de idade, ainda. ━ Pode deixar, senhor capitão, não vou me meter em encrencas. ━ Ri baixo, fazendo Joseph rir, e o abracei novamente. Fechei meus olhos ao sentir nossas energias sendo trocadas em um ato de amor puro e sadio. ━ Eu te amo, pai. ━ Sussurrei com o rosto enterrado em seu pescoço. Quando me recompus, ele estava com os olhos cheios d’água e eu não entendi o motivo. Já fazia três anos que eu ficava longe durante o verão e ele nunca ficara daquele jeito. Eu estava quase perguntando o porquê, mas ele contornou a conversa e logo entrou no carro. Eu me despedi pela última vez antes de ver o MG6 vermelho ir embora.

Respirei fundo e tentei esquecer o que acabara de acontecer. Eu estava acostumada com o sistema do acampamento, e por isso sabia o que me esperava naquela manhã. Rumei para o anfiteatro depois de uma rápida passada no chalé dois para deixar minhas malas. Ao chegar lá, arqueei as sobrancelhas ao ver muitas pessoas, mais do que estava acostumada nos últimos anos – a minha sorte era que o anfiteatro ela um local bem amplo e espaçoso. Estiquei o pescoço para avistar alguém e consegui encontrar Brandon e Marc conversando. Eu poderia ir até lá, mas senti que, se eu fizesse isso, eu estaria atrapalhando alguma coisa. Do outro lado estavam Twyla e Ketreen e no mesmo momento, quase que automático, eu franzi o cenho e bufei. Preferi ficar parada ali, um pouco afastada do palanque, até que toda aquela algazarra terminasse. Eu queria aproveitar o meu primeiro dia de sossego para relaxar após o estresse das aulas. Quem sabe eu poderia compor algumas canções e tocá-las em Georgia? Até que não era uma má ideia...
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Mensagem por Baptiste Hochscheidt Kunz Seg Jul 14, 2014 2:35 pm

the prince of Belarus & Duke Polish.
Escutei meu título ser mencionado e com isso despertou minha atenção. Era a princesa de Mônaco, não gostava daquela parte europeia, diferente do leste eles gostavam de empregar seus status em alto e bom som. Peguei o maço entre os dedos e assoprei a fumaça deixando pairar pelo lugar. — E príncipe de Belarus, esqueceu o título mais importante. — fui cordial demonstrando um sorriso leve. Balancei a cabeça para o garoto que me apresentava, ele era muito bonito e por isso tinha pena dele em se envolver com uma garota como a Ketreen. Levei o cigarro nos lábios notando uma menina querendo a atenção da loira. Desta vez eu quase sorri, era tão visível que a outra gostava de ter a aprovação da jovem princesa. Por estes motivos eu preferia me manter afastado. — Seu primeiro ano aqui, menino? — direcionei ao garoto que não que não tinha se pronunciado. — Posso saber seu nome? — expirei fumaça pelas narinas, era muito bom nesse tipo de proezas.

O cigarro finalmente chegou ao fim, retirei o resto dos lábios e joguei ao lado. Bati as mãos na calça e logo voltei a prestar atenção nos três. Além de aguentar aquela falação teria que aguentar aquela garota cínica, revirei os olhos e em seguida abri um sorriso. Meus orbes azulados disfarça meu desconforto em ficar ali. Não morava mais na Polônia, era desagradável pensar nas coisas que me fizeram sair de lá, eu era praticamente o inimigo número um daquele lugar, já que o atual governo me odiava e o que me deixava revoltado é que me odiavam por eu ser filhos dos meus falecidos pais. Procurava amigos do passado, queria reencontrar o mesmo grupo de antes, mas pelo que vi seria impossível.

O que farão hoje? — questionei os três, não sabia o chalé da maioria, mas tinha certeza que a loira estaria no primeiro. Algumas coisas eram óbvias e não precisavam ser perguntadas. Claro que perguntei a toa, não me importava com os afazeres de ninguém e até mesmo queria saber para passar longe de possíveis contatos ou esbarrões. Umedeci os lábios e senti o gosto da nicotina, já era acostumado com aquela sensação. Lembro que no começo odiava tudo, mas não desisti. Eu tinha que viciar em algo para esquecer certas coisas, senão não conseguiria seguir em frente.  
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Mensagem por Casper Hall Seg Jul 14, 2014 3:36 pm

now pose for your mug shot
the lights and the sound it's all in slow motion


O sorriso educado se mantinha no rosto do rapaz. Era extremamente educado e simpático com todos, quase uma marca registrada de Casper. Poucas vezes subia seu tom de voz para conversar com alguém, sempre pacífico e tranquilo, prestava atenção em cada frase e dizer que lhe era proferido como se aquilo tivesse importância vital, porém, por se dedicar tanto a ser alguém atencioso, no fundo ficava perceptível que sua mente se mantinha alheia aos acontecimentos. Seus pensamentos fugiam para um mundo próprio e distante, em um passado que implorava intimamente que voltasse.

Ouviu a resposta da moça francesa que agora sorria um pouco mais aberta, como se indecisão de ser simpática ou não já tivesse passado. A expressão de Hall era tranquila, não tardando para novamente se desculpar por sua distração. As palavras começavam a sair de sua boca, tentava dizer que estava feliz de não ter a machucado, e retrucaria algo sobre seu modo desastrado de agir, mas não conseguiu terminar o raciocínio. Os dedos finos da menina se envolveram em sua mão, puxando-o para o meio da multidão. Arqueou as sobrancelhas, um pouco incerto sobre o motivo daquilo, perguntava em seu íntimo se fugir dali ainda era uma opção. Será que o carro que o trouxe já havia partido? Se corresse o suficiente apostava que o pegava pelo caminho.

Ela, ao contrário dele, não parecia muito incomodada com o fato de não se conhecerem, ou pelos olhares estranhos que recebiam. Enquanto ela era comida com os olhos por rapazes interessados, ele parecia passar por um paredão de fuzilamento em praça pública. Se cada olhar fosse um ferimento, era certo que entraria em coma. Ouviu ela comentar sobre regras com um sotaque quase fofo que o fez soltar uma risada, provavelmente ela estava certa, o lugar não era uma anarquia geral, haviam regras afinal. Mais algumas palavras sobre um duque que realmente não prestou atenção, mas não demorou muito para entender, quando se via de frente para outro rapaz, conhecido dela pelo que parecia.

Chegávamos agora na parte das apresentações, e como desconfiava, se houvesse ali uma pirâmide de hierarquia em importância, ele era a base, e a distância para o que estivesse em sua frente seria colossal. Sua sequestradora momentânea era Ketreen, uma princesa da França, nada melhor para começar o dia afinal. O rapaz tinha o mesmo ar imponente que ela ostentava, Duque e Príncipe, mas havia algo nele que lhe fazia parecer um pouco mais "humano" do que os que viu até agora, quase simpatizou com Baptiste, se não fosse uma pequena voz em seu interior que ainda lhe avisava para não confiar em nenhum deles, ninguém estava ali por ser bonzinho.

Voltava a sorrir com educação, inclinou levemente a cabeça em direção à Baptiste como forma de cumprimento. Nem um aperto de mão afinal, sentia-se a plebe diante da realeza, mais em um tom irônico e sarcástico do que realmente humilhante. Não podia negar que ria dos reis e rainhas atuais quando estava com seus poucos amigos, mas afinal, agora estava entre eles, e ser apenas Casper Hall era o mesmo que uma mosca. Ainda não havia se apresentado, e agora que era chegada a hora, o que falaria? "Oi, sou Casper, um jogador qualquer de Baseball que não interessa a nenhum de vocês"? Riu por dentro, qualquer coisa serviria afinal.

- Sou Casper Hall, é um prazer conhecer ambos - Simples e categórico, como a educação que tanto prezava lhe mandava ser - Na verdade é meu segundo ano, mas já fazem três anos que não venho - Uma outra menina apareceu do nada falando com Ketreen, e apenas sorriu com a educação de sempre.

Pôs as mãos nos bolsos da calça, era quase uma forma de defesa contra possíveis sequestros relâmpago de Ketreen, que o arrastou como se fossem íntimos. Os dedos sentiram o pequeno chaveiro, envolvendo-o quase em desespero. Seu sorriso por um momento ficou mais tranquilo, era impossível não relaxar quando Marzia vinha em sua mente. Por fim, o rapaz questionou o que fariam a noite, e de fato não sabia. Ainda precisava encontrar o tal Chalé que pertencia, procurar suas coisas e tentar se entender com aquele lugar.

- Não faço ideia... Ainda preciso descobrir como chego ao Chalé 01, onde me instalaram, e de lá tento descobrir o que fazer por aqui.

Thanks Tess
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Mensagem por Envy Hwang Seg Jul 14, 2014 11:06 pm

salute
O
s headphones de Envy explodiam música em seus ouvidos na viagem de taxi até o acampamento. Qualquer uma das músicas em seu celular seria melhor que os sucessos latinos que tocavam na radio, até mesmo aquela única faixa da Britney Spears que ela fazia questão de não escutar mas tinha preguiça de deletar.
O caminho até o tão conhecido Humbug era tediosamente longo, e, mesmo que a maior parte do percurso fosse rápida e feita à voo, eram horas que se somavam de New York até a Califórnia, e ainda mais até o acampamento.
Sua paciência, contudo estava em seu estoque máximo.
Não havia sido por acaso que ela escolhera aquele táxi em especial, ah não. Primeiramente a fumaça que saía do cigarro que o motorista fumava lhe causou repudio, mas depois de ver a aparência daquele que fumava, olhos claros azuis, cabelos loiros e um porte razoável - ao menos o torço aparentava ser - sua mente rapidamente trabalhou em possíveis e prováveis segundas intenções, e, em algum momento durante o percurso o motorista abaixou o volume do rádio e lhe perguntou algo.

Perfeito

"Perdão, o que disse?" Envy questionou, retirando os fones dos ouvidos e os apoiando em volta de seu pescoço.
"Quantos anos tem?" ele disse com um forte sotaque texano.
"Dezessete." Ela respondeu, soando desinteressada e deixando uma longa pausa se seguir.
"Não tem cara de ser americana. Seu sotaque também não é daqui... De onde é?" Ele prosseguiu, quebrando o breve silêncio e fazendo Envy revirar os olhos.
"Seu preconceito com os que não aparentam serem nativos é um tanto quanto aparente demais, rapaz. Deveria ter mais cuidado, outros podem se ofender facilmente. Mas realmente, não sou americana."
"Posso, então, saber de onde é?"
"Depende..." Ela disse, um sorriso brotando em seus lábios. "O que eu ganho com isso?"
"Como assim?" O rapaz perguntou, fazendo uma expressão levemente confusa, que Envy assistiu através do espelho retrovisor.
"Digamos que eu vou ficar presa no meu destino durante uns, sei lá, dois meses. Dois meses sem sexo. Acho que eu poderia usufruir de um pouco agora?"
"Perdão?!" Ele exclamou. "O que você acha que eu sou?"
"Um taxista, muito atraente por sinal, e que precisa usar algo melhor que uma péssima seleção de musicas latinas pra relaxar." Ela respondeu, inclinando-se em direção ao banco do motorista.
Suas mãos deslizaram até os primeiros botões de sua camisa, o máximo que conseguia alcançar do banco de trás, os desfazendo sem pressa. As mãos do rapaz tremiam ao volante e ela podia ver gotas de suor em sua têmpora.
Ele estava sedendo.
"Sabe..." Ela começou, sussurrando. "Já me disseram que eu sou uma ótima foda, e você está precisando de uma."
"D-Desculpe mas acho que..." Ele tentou interromper, mas desistiu quando os lábios de Envy beijaram seu pescoço, subindo até seu lóbulo e o mordendo.

Ela pôde sentir o carro andar mais alguns metros, antes de se infiltrar em algum buraco no meio da estrada e frear bruscamente.
O motorista soltou seu sinto e virou-se para ela, e seus olhos azuis, queimando em uma mistura de luxúria e raiva, foram a última coisa que viu antes de ser tomada em um beijo violento e empurrada até o encosto de seu banco.

"Foda-se" Ele disse em algum momento enquanto se desfaziam de suas roupas. "E o meu nome é Mark."
"Muito prazer." Envy sorriu, o puxando para fazer o que realmente importava.

##

"Quanto lhe devo, Mark?" Envy perguntou, enquanto tirava sua última bagagem do porta malas.
"Cento e cinquenta."

Ela acenou a cabeça enquanto tirava as notas de sua mochila.

"Aqui está." Disse, entregando o dinheiro.
"Sabe, se você, hipoteticamente, precisar de carona pra voltar daqui..." Ele disse, tirando um pequeno cartão de seu bolso. "Me liga."
"Claro, pode deixar." Ela sorriu, mantendo a expressão congelada até o taxi partir e sumir de vista, amassando e jogando o papel fora na primeira oportunidade.

Envy tirou a oportunidade da chegada para analisar o acampamento. Tudo estava como se lembrava, embora aparentasse ter mais adolescentes agora. O novo dono fizera bem ao local.
Poucas pessoas que conhecia podiam ser vistas, a maioria já devia estar reunida em suas já conhecidas panelinhas e ela não estava no humor para ativar sua atuação de "hipster-emo-excluída" no momento. Era cansativo e irritante e ainda não tinha pensado e alguma desculpa para ainda não ter marcas de corte em seu braço.

No meio da multidão, no entanto, ela avistou alguém que lhe chamou atenção. Não pela aparência ou pelo comportamento, mas por seus olhos. Olhos tão igualmente pequenos quanto os seus. Finalmente. A garota parecia perdida, como a maioria dos novatos. Em seu pescoço pendia uma câmera e seus sinais corporais indicavam um leve tom de desespero. Aparentemente, seria fácil se aproximar.
Abrindo caminho por entre os que estavam impedindo a passagem até a garota, Envy finalmente a alcançou, colocando em seu rosto seu melhor sorriso amigável e a cutucando para que se virasse em sua direção.

"Com licença. Não pude deixar de notar, você parece perdida." Envy começou. "Prazer, sou Envy."

883 WORDS FOR saejin
pior coisa já escrita pela humanidade, perdão, sério.

 
 
∆ ramya
Envy Hwang
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Mensagem por Brandon von Drachen Ter Jul 15, 2014 3:02 pm

I'm here now, fuckin

O rapaz havia provado ser digno de temor com suas caretas medonhas e seu jeito frio de agir. Por dentro? O medo me consumia, minhas emoções estavam em um turbilhão que nem mesmo eu conseguia entender, mas tinha certeza que era uma mistura de medo, raiva, ódio e mais alguma coisa que me chamava a atenção no rapaz, mas ainda não havia conseguido descobrir o quê.

Ele fez força sob minha mão, fazendo-me soltar a gola de sua camisa. Engoli em seco ao ver ele se aproximar de mim, abraçando-me e pressionando ainda mais o canivete em meu pescoço. “É agora” pensei. Quase já estava vendo aquela luz branca no fim do túnel e a voz de deus em minha cabeça dizendo “Vai ficar tudo bem filho”. Surpreendendo-me mais uma vez, como ele não cansava de fazer, aparentemente, o rapaz começou a falar. Sério? Se ele fosse me matar, poderia poupar o blabla de super-vilão e acabar logo com isso. Mas uma coisa que não podia ser negada era que seus dizeres estavam carregados de verdades. Alguém se importaria com a minha morte ali? Provavelmente não.

Senti a lâmina começar a me cortar novamente, não indo mais fundo, e sim prolongando o corte. Era totalmente frustrante não ter como reagir; se eu tentasse algo ele não teria dificuldade alguma em cravar aquele maldito canivete em meu pescoço. Sem contar que o garoto tinha uma força surpreendente se fosse considerado sua estrutura física. Minha respiração estava curta, minhas mãos tremendo e isso me dava causava vergonha imensa. Como eu estava fraquejando perante um garoto desses? Senti um chute em meu estômago, que me fez arquear o corpo e gemer de dor. Vi o rapaz se afastando, indo para algum lugar desconhecido. Depois de conseguir me recuperar, levantei um pouco ofegante, colocando a mão em meu pescoço e apertando o local para que sangrasse menos. É, talvez aquele acampamento era o lugar errado para mim.


notes: ai que sdds interpretar o brand <3 | words: 766 | with: marc music: muse

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