[RP FECHADA] Smoke Weed Everyday

monitor estava mais entediado que o normal, com o corpo jogado no sofá da Área Comum de seu chalé, que estava praticamente vazio, excluindo da equação alguns poucos que dormiam muito e garotas fazendo suas unhas, deixando que o cheiro de seu esmalte invadisse a sala inteira.
Wolff tocou seu bolso, com dedos ansiosos demais, a fim de pegar seu maço de cigarro e uma garrafa de tequila, mas isso provavelmente não iria acontecer tão cedo. Se ele realmente quisesse fumar, teria que sair da construção, e apenas o pensamento de fazer tal coisa fazia o garoto ficar desconfortável. As conversas femininas aumentaram, subitamente, de volume, o que fez ele abaixar o gorro azul que usava, cobrindo todo o seu rosto, deixando apenas a boca de fora.

E foi aí que bateram na porta. Ele esperava que alguém atendesse, mas ninguém moveu um músculo. Bufando, caminhou para a entrada, abrindo a porta bruscamente.
Não é pouco dizer que ficou chocado. Rapidamente, se recompôs, encostando-se no batente, deixando que uma sobrancelha ficasse arqueada. O alemão reconhecia o garoto, mas não podia lembrar seu nome.

— Ãh... E aí? O que está fazendo batendo na minha porta? - deu um sorriso de lado, cruzando os braços, examinando o garoto. Era bonito, sem dúvidas. Traços fortes e cativantes.
Hömenneg estava ainda mais curioso agora.

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you could be my muse, yeah

le estava irritado. Cada hora que passava era um lembrete para Dimitri sobre o quanto ele estava desgostando daquele acampamento. Ele precisava de um propósito ali dentro, e logo. Foi por isso que chamou Twyla, pelo celular. Era a única pessoa que podia dar a ele algo a que se ocupar, em todos os sentidos necessários. Mas, sem obter resposta da von Drachen, ele achou por bem ir bater à porta de seu chalé. Assim, tinha uma desculpa para sair do seu, que era uma bagunça generalizada que incomodava-o cada vez mais.

A seu ver, demoraram a responder aos toques na porta. Mas ele sabia que era apenas a ansiedade que lhe corroía. Dimitri viera, do caminho do chalé quatro ao um, criando diálogos que viria a ter com a belga; desculpas e inícios de conversa para quando eles encontrassem-se. Qual não foi, então, sua surpresa, ao não ser recepcionado pela garota, e sim, por um outro que, pelo que ele recordava-se, também era monitor daquele dormitório.

Sorriu. Ainda lembrava-se da boa educação que recebera. Mas, por dentro, ele estava contrariado. E examinava o rapaz a sua frente como se quisesse determinar: Amigo ou inimigo? A julgar por sua boa aparência... Amigo, definitivamente.

— Oi, e aí? — Coçou a cabeça. Sentia-se surpreso, e odiava ser surpreendido. — Ahn... Eu queria saber se a Twyla 'tá por aí. Von Drachen. — Deixou as palavras no ar. Não tinha um motivo para a visita, por assim dizer.

Puxa vida, como ele queria um cigarro naquele momento. Mas, fumar na frente de um monitor de chalé, em pleno começo de dia? É, melhor não. Ao invés disso, estendeu a mão direita para o rapaz e - novamente forçando-se a ser educado - sorriu.

— A propósito. Sou Dimitri. Stravinski. — Completou, aguardando o rapaz responder a seu cumprimento.

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imitri Stravinski. Este era o nome do recém-conhecido. Levantou uma sobrancelha, desconfiado. Se ele procurava por von Drachen, não poderia ser coisa boa. Apertou a mão do garoto, balançando ambas, entusiasmado.
— Quer saber? Fico muito feliz que te conheci. Russo, não é? - pensou um pouco, antes de sair do chalé e fechar a porta atrás de si. Olhou para os lados, verificando se algum instrutor passava por perto. Como este não era o caso, tirou de seu bolso a caixa de cigarros e o isqueiro. Puxou o gorro para cima, com um sorriso — Bom, para sua felicidade, Twyla não está no momento, alguma coisa sobre passar o dia com as amiguinhas delas, mas eu estou livre e com tédio - falou, começando a andar em direção a uns de seus locais favoritos para fumar em paz.

Virou-se, ainda com um sorriso, caixa e isqueiro em mãos.
— Você vem ou vou ter que te arrastar pela gole, Russo? - riu, oferecendo sua caixa de cigarros a ele — Quem sabe? Poderíamos até mesmo tentar plantar alguma árvore por aí - rolou os olhos, claramente brincando — A não ser, é claro, que você tenha alguma semente - o monitor deu de ombros.

— Vamos?

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you could be my muse, yeah

or um momento, ele hesitou. Talvez fosse uma hora de rever prioridades, negar o convite do desconhecido, mas simpático monitor e revirar aquele acampamento em cada esconderijo para encontrar Twyla. Bem sabia que a belga provavelmente queria sua cabeça em uma bandeja após o "verdade ou desafio" de duas noites atrás. Mas agora, Dimitri sabia de um fato e precisava confrontar a princesa com ele.

Mas decidiu-se pelo contrário; enfrentar o inesperado e, com certeza, ter mais diversão do que o planejado para seu dia. E, como seu interlocutor parecia animado em vê-lo, ele sorriu. — Sim. Russo. — Dimitri não perguntou, reciprocamente. Ele queria adivinhar pelo sotaque do rapaz.

E então, a surpresa. Um maço de cigarros oferecido. Ele até estacou, surpreso. E depois, balançando a cabeça positivamente, continuou a segui-lo, estendendo a mão e tomando o maço e a caixa de fósforos. — Não precisa chamar duas vezes. — Segurou um cigarro entre os lábios, riscando o fósforo e acendendo-o. Em seguida, aquela mágica primeira tragada, onde toda a tensão alivia-se e sua mente esvazia. Já estavam longe o suficiente do chalé para que alguém pudesse reclamar de algo. Devolveu os itens dele, soprando a fumaça longe, pensativo.

— E se eu dissesse que eu tenho? — Puxou um saquinho transparente do bolso da bermuda e estendeu para o garoto. Dez sementes, trazidas da Rússia com muito cuidado. Esperava que ainda estivessem boas para o plantio. Já estavam aproximando-se do bosque, ele imaginava. Deixou que o garoto examinasse as sementes, então deu uma leve cotovelada em seu braço. Já agia com tal leveza, pois essa era a atitude que o desconhecido tinha com Dimitri, e ele gostava disso. — Ainda não me disse seu nome. —

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