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[RP ABERTA] It's time to begin

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Mensagem por Masquerade Ter Jul 08, 2014 8:04 pm


It's Time to Begin
Essa rp se passa na manhã do dia 1 de maio . É o primeiro dia da temporada de férias escolares do ano de 2015, e os campistas estão se reunindo no Anfiteatro para os comunicados iniciais. É um dia quente e belo, e há uma vibe de celebração no ar. É uma RP aberta de postagem obrigatória.
see ya, gabs
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Mensagem por Caine Wolff Hömenneg Ter Jul 08, 2014 10:12 pm


hail the king
C
utucava Nadia, tentando - em vão - chamar sua atenção. A babaquinha me ignorava completamente, muito ocupada ouvindo suas músicas podres de adolescentes deprimidos e lendo um livro de drama adolescente deprimido.
Qual o seu problema, cachorro? - ri e belisquei sua bochecha.
Nenhum, por enquanto. Animada? - sem esperar uma resposta, apoiei a cabeça no encosto de couro. Pelo retrovisor, o motorista encarou-me. Saquei do bolso um cigarro, acendendo-o. Abri a janela do carro, apenas o bastante para que a fumaça saísse.
Uma expressão de deleite surgiu em meu rosto, e levantei um dos cantos da boca. O olhar duro do adulto penetrava-me a alma, mas eu não poderia importar-me menos. Fechei os olhos, tragando mais uma vez. Senti um chute no joelho e abri um dos olhos, irritado. Ela fazia uma careta meio escrota para mim.
Traguei novamente, acomodando-me no banco.

Isso durou mais uns quinze minutos, até que o veículo parou bruscamente. Provavelmente de propósito, o que me fez ser jogado em encontro ao assento do motorista.
O ouvi segurando uma risada.
Nadia não teve tanto sucesso, quase morrendo por falta de ar de tanta risada.
Rolei os olhos.

Reparei que a baby já saia do carro, em direção ao porta-malas. Apaguei o cigarro, guardando-o junto com o resto do maço. No momento que meus pés pisaram na terra, senti um alívio. Humbug sempre fora a melhor forma de fugir de meus problemas, desde que tinha treze anos. Hans - o motorista -, porém, já estava ajudando Nadia, retirando minhas próprias bagagens do compartimento no processo.
Assenti para ele, agradecendo silenciosamente. Coloquei os óculos escuros no rosto, passando um braço pelos ombros da minha baby sister, com um sorrisinho cínico.
Pronta para a sua primeira vez no paraíso, Babaquinha? - Hans, sem proferir mais uma palavra, iniciou o carro e partiu, deixando-nos ali É, parece que agora vai ser só eu e você, hein? - algumas campistas passaram, e virei a cabeça para olhá-las descaradamente Talvez nós possamos incluir alguma companhia nesse pacote, Babaquinha

Os Intrutores já iam começar com seus avisos. Virei-me para ela.
Promete que eu não vou ter que te resgatar dos problemas muitas vezes? Eu também tenho uma vida, ok? - dei um sorriso.
Eu nunca me meto em encrencas, sou um doce de pessoa. Agora me ajude a achar esse lugar onde nos mandaram ir no site. Acho que é o Anfiteatro ou algo assim...
É exatamente porque eu te conheço que eu te pedi aquilo, Babaquinha - dei de ombros, começando a andar em direção ao Anfiteatro. Virei-me, apenas para verificar se estava me seguindo Você vem?
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Mensagem por Nadia Wolff Hömenneg Ter Jul 08, 2014 10:19 pm

ahh home, let me come home
oh man you're my best friend,I've been everywhere with you.
O ritmo animado de uma música qualquer da banda Foster The People me fazia batucar na janela do carro loucamente, salvando-me do tédio que era aquela viagem de duas horas de carro do aeroporto californiano até o Humbug Camp. Por muitos anos eu odiei ficar presa em meu celular nas viagens, preferindo conversar com minha família e jogar jogos de estrada com Caine, só que, ultimamente, os Wolff estavam desmoronando. O perfeito exemplo disso era o motivo de eu estar indo para esse retiro de férias: meus pais não queriam ter o trabalho de lidar comigo. Saudades de quando era criança e não precisava me preocupar com fato de ser um fardo que ninguém quer lidar. Levantei o livro que estava lendo, tentando me concentrar enquanto Caine me cutucava sem parar.

- Qual é o seu problema, cachorro? - Mostrei a língua para ele, tentando conter o riso. Meu irmão sabia como me provocar e, por mais que isso fosse irritante, era uma boa maneira de descontrair o clima pesado naquela van.

- Nenhum, por enquanto. Animada?  - Abri um sorriso discreto e nem me dei ao trabalho de respondê-lo, pois já havia explicado milhões de vezes que sim. Essa era minha única chance de passar um tempo longe dos dramas do divórcio sobre o qual não deveria saber. Hans, o motorista, seria, com sorte, o último alemão que veria nesse verão.

Nossa, Caine está sendo tão normal... Mas que diabos? Observei-o curiosa, até que minhas esperanças de que ele tivesse apagado o fogo no rabo foram destruídas por seu maldito maço de cigarros. Assim que começou a expelir a fumaça, tossi de maneira exagerada, para enfatizar meu desgosto. Aquele moleque iria morrer de câncer no pulmão e eu não ia perder meu tempo no hospital segurando sua mão em seus momentos finais. Abri minha janela e chutei o joelho do infeliz, satisfeita por conseguir irritá-lo.

Calma, Nadia, pense em coisas felizes. Computadores, tinta fresca, torta de limão... Fechei os olhos e tentei cochilar, qualquer coisa para acabar logo com isso.

* * *

Antes que pudesse sequer sonhar com alguma coisa, o carro parou de maneira brusca, me acordando. Graças à todos os deuses abri os olhos rápido o suficiente para ter a maravilhosa visão do Cachorro batendo a cara no banco do motorista. Uma gargalhada satisfeita escapou de meus lábios e, antes que pudesse perceber, estava me dobrando de rir. Assim que recuperei o fôlego, olhei para a janela à procura do que nos fez parar, e me deparei com o belíssimo Acampamento. Ele não estava em seus melhores dias, como nas fotos em seu site na internet, porém era, sem dúvidas, incrível. Mal conseguia conter minha ansiedade quando pulei para fora daquela prisão com rodas.

- Vamos, Hans! Me ajude aqui! - Pedi, enquanto dava a volta no carro e tentava abrir o porta-malas. Na verdade, pouco me importava aquelas malas todas. A única coisa que precisava estar comigo nesses próximos meses era minha mochila vermelha, que carregava meu pendrive (aka. my baby), o kit de desenho e outras bugigangas.

Caine, como sempre, não mexeu um dedo para ajudar a pegar a bagagem, apenas ficou parado fazendo pose de machão com seus óculos escuros. Na verdade, até que curtia aquele acessório. Eles escondiam o olhar escroto que meu irmão dirigia às pobres garotas. Idiota.

Senti os braços fortes do babaca me envolverem num abraço carinhoso e me encaixei ali. - Pronta para a sua primeira vez no paraíso, Babaquinha?  - Segurei o riso ao ouvir meu velho apelido. Olhei para trás enquanto Hans dava a partida e saía do terreno do Humbug, deixando-nos sozinhos, sem nem dizer adeus. - É, parece que agora vai ser só eu e você, hein? Promete que eu não vou ter que te resgatar dos problemas muitas vezes? Eu também tenho uma vida, ok?

- Ah, Caine. Até parece que você você não me conhece. - Comecei a puxá-lo na direção do anfiteatro, deixando nossas coisas para serem guardadas pela equipe de staff. Escolhi ignorar seu comentário machista, enquanto procurava o anfiteatro - Eu nunca me meto em encrencas, sou um doce de pessoa. Agora me ajude a achar esse lugar onde nos mandaram ir no site. Acho que é o Anfiteatro ou algo assim..

- É exatamente porque eu te conheço que eu te pedi aquilo, Babaquinha  - Abri um sorriso irônico e empurrei-o de leve - Você vem? - Assenti com a cabeça e segui Caine enquanto me guiava. Pela primeira vez em muito tempo, estava contente em ser a que sabia menos. Meu nervosismo era tanto que quase não conseguia raciocinar. Lembre-se, Nadia: Computadores, tinta fresca e torta de limão...

Nadia is wearing THIS, in the camp with Caine. She's feeling nervous.
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Mensagem por Hanna Roux Overwhelming Qua Jul 09, 2014 1:58 am


Welcome back, Queen bee !


O tempo começara a passar muito mais rápido que antes. Eu havia acordado confusa aquela manhã, sem saber ao certo o que sentir e esperar de mim mesma. Provavelmente uma das minhas crises emocionais; estas não influenciavam em nada com minha personalidade. As ruas ensolaradas da Califórnia corriam diante dos meus olhos, notava a surpresa ou admiração de alguns terceiros que transitavam nas calçadas ao notar a limusine em que eu estava passar; um sorriso presunçoso involuntariamente se formava nos meus rosados lábios, eu adorava chamar a atenção, isto era um fato verídico.

O chauffeur dirigia no familiar caminho para o Humbug Camp. Eu nunca imaginaria que me sentiria tão aliviada em ir para o acampamento. Preferia passar um ano inteiro em Hambug à ter que retornar para casa e aturar meu pai e suas regras estúpidas e suas declarações nauseantes de amor para Anastácia. Ao contrário de mim, Catherine havia se libertado de tudo aquilo. Vivia na França com seu noivo, Julian. Fazia um tempo desde que havia ido visita-la e na verdade preferia assim. Depois de ter me relacionado com Julian eu temia retornar a França, não suportaria sustentar uma mentira de Catherine, entretanto, não seria eu a pessoa que falaria a ela sobre o meu erro e de seu d e l i c i o s o noivo.

"Srta. Overwhelming, o trânsito está um caos, chegará no acampamento um pouco... atrasada." A voz do chauffeur me puxou para a realidade, estava tão distraída que não notei no momento em que o utilitário parou. Fuzilei ao homem com os olhos e bufei impaciente. — Merda, assim que essa droga de trânsito liberar faça o favor de correr. Não aguento mais esperar. — Desviei o olhar para o Smartphone acima do assento acolchoado e com o meu toque o mesmo se ascendeu, revelando a uma foto antiga, três garotas sorriam para a câmera. Eu, Twyla e Nadia. Já não aguentava mais de saudade, precisava vê-las imediatamente. Recostei-me no encosto do banco e fechei os olhos, buscando em mente os momentos vivenciados com as duas únicas pessoas que tinham importância para mim. Minhas rainhas.

•••

Eu tinha noventa e nove porcento de certeza de que estava sonhando. Parte dessa certeza era pelo fato de eu estar imóvel diante de um grandioso e espesso pinheiro, conseguia ver ao meu reflexo na cristalina água do rio; uma pequena moçoila de fios capilares dourados e um olhar angelical. Logo acima de mim, num galho estava Catherine, minha irmã mais velha; ela pendurava-se no galho e me encorajava a subir também. Subitamente a imagem da morena que balançava na árvore oscilou e num piscar de olhos o cenário mudou, não havia mais Catherine, nem o pinheiro do bosque de nossa mansão na califórnia. Era somente eu e a imensidão do mar violento. Um brusco solavanco me atirou para frente, e eu abri os olhos, encarando ao interior da limousine. "Srta. Overwhelming, chegamos." Pisquei algumas vezes em busca da total lucidez e só então notei que ofegava. Limpei o suor em minha testa e meu olhar encontrou a paisagem do Humbug Camp. De imediato senti-me mais relaxada. Alaister saltou do carro e abriu a porta para que eu saísse, encarei-me no espelho retrovisor rapidamente dando uma ligeira avaliada na maquiagem, ajeitei as madeixas louras, pus meu óculos escuro e após um longo suspiro soltei do carro.

— Alaister, dê minhas malas a equipe que virá recolhe-las. E hm, boa viagem de volta. — Por detrás das lentes escuras notei a feição de surpresa do homem, não costumava ser tão dócil, porém não era sempre que eu estava irritada. Soprei um insinuante beijo para o rapaz antes de dar-lhe as costas e caminhar para o anfiteatro do local.

Meus olhos corriam curiosos por todo o trajeto percorrido, a procura de qualquer novidade. Entretanto nada parecia mudado, o acampamento aparentava ser o mesmo. Segui caminhando com passos firmes, um sorriso que podia ser visto como malicioso ou de desdém, e sem qualquer ordem as pessoas que se aglomeravam na frente do anfiteatro abria caminho para que eu passasse. Não estranhei ao notar que alguns murmuravam com seus acompanhantes enquanto me encaravam, provavelmente o mesmo assunto de sempre. Olha só, é a Hanna. Deve estar de volta da França ou Ela está mais magra, mais bonita. Cuidado com ela. Já havia m acostumado com a recepção "calorosa" nos locais em que estava.

Adentrei ao anfiteatro e de imediato olhei ao redor em busca de Twyla ou Nadia. Rostos familiares eram facilmente localizados por todos os lados, alguns destes sorriam e acenavam para mim, eu por outro lado fingia não notar ou acenava de modo vago, um delicado aceno com os dedos e isto era o suficiente para tornar o felizardo um alguém de relevância maior para terceiros. Por fim avistei a Nadia, esta acompanhada de seu instigante irmão. Caine . Caminhei na direção de ambos e um delicado sorriso se formou em meus lábios na medida que me aproximava. Muitos estranhavam minha relação com Nadia. Ela não era do tipo garota popular, porém mostrou-se uma excelente aliada e confidente, e ao contrário de todos, ela conseguia me ver de modo diferente, para ela eu era somente a Hanna. — Olha só, se não são os irmão Wolff. — Sem hesitar puxei Nadia para um carinhoso abraço e depositei um beijo em sua bochecha. — Senti sua falta, garota. — Sussurrei antes de me afastar. Olhei por breves instantes para Caine antes de cumprimenta-lo com um beijo rápido na face. Seu perfume inebriante me tomou por um segundo, afastei-me antes de agir de modo impulsivo e me posicionei ao meio dos dois. — Preparados para a diversão nessas férias? — Alternei o olhar entre os dois e nos demais que nos cercavam, estava ainda a procura de Twyla e atenta para sua chegada ou qualquer movimento da mesma. Notei alguns olhares de faces desconhecidas voltadas a mim estrategicamente sorri com o canto dos lábios, certamente já sabiam de quem se tratava. Hanna Overwhelming ou como era conhecida por ali, a Queen Bee .


Hanna está no Anfiteatro , vestindo i s t o, acompanhada de Caine e Nadia e está a procura da rainha Twyla.
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Mensagem por Sebastian Slattery Qua Jul 09, 2014 12:23 pm

tell the world i'm coming home
Sebastian chegara no acampamento o dia anterior, assim como o resto dos instrutores. Fora uma tarde apressada, na qual eles se organizaram e resolveram quem faria o que no dia seguinte, repassaram listas de nomes e fotos (era parte de seu trabalho saber o nome de todos os campistas) e repetiram entre si novamente todas as regras. Não havia realmente falado com o nome comprador do acampamento, e o homem, de certo modo, sentia-se grato por isso. Saberia que provavelmente o chefe chamaria todos para uma reunião mais tarde, porém o início da temporada era sempre tumultuado demais. Conhecer o novo empresário que tinha o poder de demiti-lo, se quisesse, só deixaria Slattery mais nervoso do que já estava.

Via as pessoas chegando, se aproximando aos poucos, cumprimentando velhos amigos. Era exatamente como a temporada passada, apesar de definitivamente haver algo estranho, diferente. Talvez a atmosfera, talvez a quantidade de acampantes - ele ainda se lembrava de como o outro ano havia recebido tão poucos campistas - ou talvez até mesmo o jeito que ele via tudo aquilo. Estava surpreendentemente sóbrio, e sem ressaca. Não bebera na noite anterior, até mesmo porque não tivera tempo. Passou o tempo todo conversando com os outros instrutores, discutindo sobre os monitores e caíra no sono em cima de uma das páginas com nomes e fotos dos adolescentes dos quais ele teria que tomar conta naquele mês.

- Muito bem, pessoal, prestem atenção! - Gritou a instrutora chefe, uma mulher esguia e com o rosto fino, quase sempre com uma expressão séria no rosto. - Vocês serão levados para seus respectivos chalés em 15 minutos! Antes disso, todos me escutem, e vamos revisar as regras!

O trabalho de Sebastian, naquele momento, era permanecer parado ao lado dela até que lhe fosse designado algo a se fazer. Não prestou muita atenção enquanto a mulher tagarelava sobre tudo que ele já sabia, somente olhou a multidão, observando os rostos conhecidos. Reconheceu Nadia e Caine, e não pode evitar soltar um suspiro de desgosto. Quantas garotas ele não tivera que aguentar chorando por aí por causa daquele menino? Observou também Hanna, outra campista antiga do chalé 1. Ela era incrivelmente bonita, assim como Nadia, ele não negaria, mas isso não o impediu de revirar os olhos. Todos aqueles adolescentes se achavam tão... Poderosos. Principalmente os do 1. Mas Sebastian não poderia se deixar ter esse tipo de preconceito - não agora, não no trabalho. Então voltou seu olhar para os campistas novos, tentando recordar-se de seus nomes.

- Agora, o Instrutor Slattery vai explicar para vocês as proibições e as punições do acampamento. - Disse a mulher, por fim, abrindo um rápido sorriso e então fazendo sinal para que Sebastian aparecesse.

Apesar de alguns olharem para ele, a maioria dos acampantes não parecia prestar atenção. O homem respirou fundo, decidido a não deixar aquilo atrapalhá-lo. Passou os olhos novamente pela multidão, e começou, então, ele próprio a falar as entediantes explicações.

- Bom dia! Eu sou Sebastian Slattery, um dos Instrutores. Podem recorrer a mim ou ao resto da equipe caso qualquer coisa aconteça. Agora, sobre as proibições... - E quase que como um robô, ele continuou a repetir o que falara já várias vezes, entediando-se com as próprias palavras, e sabendo que o fato de ninguém prestar atenção no que eles falavam era o motivo para o salário daquele trabalho ser tão estranhamente alto.
primeiro post, ficou um lixo, masok
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Mensagem por Dahlia Khypris Qua Jul 09, 2014 1:46 pm

If saving (?)
facing my fears
Peguei as poucas malas que havia arrastando-as por todo o corredor, o ambiente neutro me tranquilizava e fazia-me pensar se além dali seria assim também. O tempo frio de sempre já não era tão perceptível naquele local fechado e as pessoas que passavam arrastavam o calor. Parei alguns segundos olhando para o céu coberto apenas por vidro, apenas nuvens fechadas podia se observar e eu não suportava aquele clima. Levei uma das mãos até o colar em meu pescoço, apertei sentindo-o furar minha pele e era real. Entrei no avião e a última coisa da qual me lembro era as nuvens perto de mim.
~~~~
Nunca viajei sozinha e essa era minha primeira experiência fora de casa, eu mesma procurei por isso devido a turbulência em minha casa. Soraya a cretina de sempre e meu pai... Bom, meu velho pai o mesmo lerdo de cair sempre na conversa fiada da mulher, a qual fez da minha vida um total inferno desde que pôs os pés no mesmo chão que eu. Os filhos dela eram uns amores, Cedric e Antonia eram os pequenos que eu mais amava em toda minha vida, uma pena serem filhos dela. Lembro-me de uma vez ter visto alguns homens em casa e não eram amigos de meu pai, contei mas claro que ela conseguiu reverter toda a situação e piorar para meu lado. Assim que sai do aeroporto procurei por táxi que  me levasse ao endereço, não foi tão difícil chegar em um já que o que mais tinha ali era táxis, entreguei minhas 2 malas ao motorista e entrei no carro jogando todo o corpo contra o banco. Não me lembro quantas horas de viagem levei da Polônia até Califórnia só sei que não foram poucas, a comida do avião não era das melhores e eu estava com mais fome do que podia se imaginar - O senhor me deixa neste endereço por favor - Entreguei o papel onde continha o endereço do acampamento Humbug o lugar que eu não fazia a menor ideia de onde ficava. Peguei a bolsa que andava sempre comigo e puxei meu celular ligando-o e descobrindo umas 30 ligações e 20 mensagens de texto - Bóg nieba - Retornei a ligação e não tendo nem dois toques atendida - Córka, córka, wszystko w porządku?? - - Sim pai, tudo certo pra que tanto desespero? Meu pai sempre protetor e desespero achando que eu nunca conseguia cuidar de mim mesma, ainda mais em lugar desconhecido - Olha eu vou ficar bem prometo eu vou saber me cuidar, você que se cuide ai com a Soraya certo? kocham cię .

Conversamos por alguns minutos e desliguei, eu ia sentir falta dele e muita. O motorista estacionava o carro e ao olhar pela janela notei que já aviamos chego, quanto tempo mesmo eu fiquei no telefone? Sai do carro esperando que o senhor pegasse minhas malas, paguei pela viagem e com certa dificuldade segui para dentro do acampamento. O lugar parecia diferente a primeira vista, como devia ser lá dentro? Com algumas informações consegui chegar ao Anfiteatro e por não conhecer ninguém parei em um canto um pouco escondida esperando não ser muito notada.
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Mensagem por Twyla von Drachen Qua Jul 09, 2014 5:51 pm

oh, babies, your queen has arrived.
A janela cobria toda a parede transformando-a num muro de vidro, basicamente. Através dela, a princesa fitava a paisagem de pinheiros que se estendia para todos os lados até parecerem se fundir com as grandes montanhas ao fim numa profusão que só a natureza era capaz de embelezar. Apesar de tal beleza a expressão de desgosto no rosto delicado da jovem era nítida para quem a fitasse; felizmente não havia um alguém para o fazer naquele seu pequeno momento real. Apesar de já estar no Estados Unidos há dois anos ela ainda não conseguia crer que fora praticamente chutada da Bélgica por seus pais por conta de ações impensadas que fizera quando ainda era mais jovem.

Ela respirou profundamente prendendo a respiração por alguns segundos antes de soltá-la. Seu subconsciente falava que seus pais haviam feito tal coisa com razão; ela sabia de seus propósitos e motivos, aceita-los não era fácil, todavia não dificultaria ainda mais sua estadia naquele lugar com rancor adolescente. O pior de sua “expulsão” não fora nem o fato de que teria de viver naquele lugar recluso nas montanhas, e sim o fato de que deveria passar suas férias e feriados em um acampamento. Reclamar em nada a ajudaria. Bufou de deboche para seus pensamentos antes de apertar o botão do controle em sua mão, o qual fez a janela assumir uma cor opaca como se estivesse fechada.

Twyla saiu do quarto e no corredor três empregados a aguardavam, cada qual segurando uma mala da mesma. Eles curvaram-se levemente quando ela passara pelos mesmos, e sem responder o cumprimento ela dirigiu-se direto para a sala onde sua irmã e seu primo a aguardavam. Sua expressão era gentil e suava como sempre; sua boca levemente curvada num sorriso singelo. Uma pessoa adorável, aparentemente. Na realidade, uma pessoa adorável até quando a conheciam, poucos eram aqueles que viam sua real face.

— Vamos? — Pronunciou ela aos dois com um sorriso antes dos von Drachen saírem em direção ao jato particular dos mesmos. Aquela seria uma viagem longa, contudo não tão longa quanto o período de sua estada naquele acampamento... Novamente.


Aquele lugar não havia mudado em nada, o que a princesa não conseguia decidir se era algo bom ou ruim. Por um lado, ficar ali apenas a recobrava de seus erros cometidos na Bélgica, por outro a sensação de poder que sentia – mesmo que mínima – a cobria por inteiro como pequenas descargas elétricas que despertavam seus sentidos. Ali, ela era uma autoridade maior que seu primo; ali, ela tinha muito mais capacidade de o destruir do que fora das fronteiras do lugar, onde sempre estavam cercados pela mídia ou por empregados e bajuladores. Humbug era seu pequeno “campo de concentração”, usando esta analogia diante de um apelido dado à mesma.

Ela olhou seu relógio apenas para verificar que estavam atrasados; não gostava disso, tampouco gostava de ter um horário para chegar. Eles caminharam até o anfiteatro, aonde quando chegaram o instrutor já começava seu falatório tão conhecido sobre regras e normas. Twyla já ouvira tudo aquilo muitas vezes, não estava dando a mínima para tal blá-blá-blá interminável, apesar disso em seu rosto parecia haver o semblante interessado que novatos normalmente tinham durante aquele discurso. Seus olhos deixaram de fitar os instrutores quando ela avistou os Wolff e “Barbie”.

Caine Wolff era o segundo monitor do chalé 1, estava no acampamento provavelmente há tanto tempo quanto Twyla, diferente de sua irmã, Nadia, que aquela seria a primeira vez; apesar de conhecer Caine e conviver mais com ele, Nadia era mais próxima de Twyla do que o rapaz. Barbie, ou melhor, Hanna já estava ali há algum tempo e por ser do mesmo chalé da princesa as duas acabaram construindo uma amizade. A belga não era do tipo de pessoa que possuía amigos, pelo menos não a sua real eu, contudo a Twyla superficial que era gentil e doce precisava de amizades, e ali estavam elas. Fez um sinal de já volto para seu primo e sua irmã e então foi na direção daquele que conhecia, passando pelas pessoas em seu caminho pedindo desculpas e sorrindo ao esbarrar nas mesmas – enquanto por dentro, em seu subconsciente, apenas as empurrava mais forte.

Durante esses esbarrões que ela batera em Dimitri. Dimitri Stravinski, um novato no acampamento, apesar disso não era nenhum desconhecido de Twyla. Por um segundo o sorriso gentil da menina transmutou-se num sorriso de malícia, e seus olhos entraram naquele aspecto quase sádico; mas toda aquela mudança não durou muito, não o bastante para qualquer outra pessoa além do rapaz que estava à sua frente notar. Com um assentir de cabeça e novamente um sorriso de desculpas ela virou-se e continuou seu caminho até seus amigos.

— Não achava que a Barbie viria para a lama mais uma vez. — Falou a princesa com o seu leve sotaque alemão enquanto abraça Hanna pela cintura com uma das mãos. Ela sorriu para a loira e então voltou-se para os outros dois. — Primeira vez no “paraíso”, Nadia. Bem-vinda. — Por último fitou o outro monitor fazendo uma careta e um sorriso forçado. — Caine, bem-vindo de volta.

Mais um ano se passava, contudo desta vez seria diferente. Ela observou os instrutores e de canto de olho Dimitri. Mexeu de leve no anel que estava em seu dedo e um sorriso calmo cercou seus lábios. Definitivamente aquele ano seria diferente.
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Mensagem por Marc Czar Chavélier Qua Jul 09, 2014 6:06 pm






   
   
   









It's where my demons hide!


Q
uanto tempo mais esperaria? Acho que a ansiedade era tanta, que o branquelo se quer conseguia esperar os pais sem andar de um lado para o outro. O ar infantil de quem estava louco para sair da cidade grande e ir para um local cheio de juventude, natureza e animação, reinava. Puxou o celular do bolso, arrastando o dedo pela tela e levando ao ouvido. Não esperava que os pais atendessem a ligação, talvez estivessem fora de casa, rumo ao seu apartamento, mas o que ele não queria, aconteceu. Aqueles que o levariam para o acampamento nem se quer haviam saído de casa ainda. Tentou apressá-los, parecendo estar um pouco aborrecido pela demora, não demorando com a conversa e desligando ao primeiro "até logo".

[...]

A manhã havia sido calma. Estava totalmente tranquilo com a sua chegada ao acampamento. Veria velhos conhecidos, novatos e as amadas paisagens retratadas em seus desenhos e pinturas. Transparecia estar contente com tudo aquilo, pronto para se livrar de tudo que lhe fazia mal. A verdade era que não tinha medo. Não é algo que possa se descrever. Só se sabe que toda sua sensação de estar sendo vigiado, com medo de mostrar sua natureza, sumia. Ele era apenas... ele.

Os pais haviam lhe deixado. O carro já não era mais visível entre os demais. Talvez estivessem apenas na administração ou simplesmente realmente voltado para casa. Afinal, ele tinha dezessete anos, não era uma criança faz um bom tempo. Sorriu, lembrando-se do dia em que teve certeza disso. Parou de recordar do passado, continuando a andar. Cumprimentava os poucos que conhecia, sorrindo de forma gentil para estes ou para os rostos novos que jamais vira. Nem todos eram agradáveis, é claro. Haviam aqueles que mesmo sendo novatos, insistiam em mostrar-se antipáticos. Tudo bem que eles podiam ser assim mesmo, mas a maioria sempre fazia de propósito. A pergunta era: "O que custava um sorriso?". Pois bem, nada. Continuou a caminhar, ignorando todos esses. Em suas mãos, um caderno pequeno de capa inteiramente preta, era apertado com força. Não o soltaria de jeito algum, era a impressão que passava. Ajeitou a mochila em suas costas, tentando dividir o peso.

- Argh, quando é que vão abrir os chalés? - Bufou. O peso e cansaço da viagem mostravam claramente seu desejo de ter um lugar para repousar. Foi neste momento, que ouviu um grito indicando que logo seriam levados dali. Seu sorriso tornou-se mais largo de imediato. Não que fosse preguiçoso, mas depois de uma viagem tão longa, nada mais justo. Aproximou-se do grupo de monitores. Conhecia o lugar muito bem, mas esse ano, algumas mudanças estavam aparentes. E esse era seu medo, de quem sabe, os locais também terem mudado. Por isso achava certo estar perto do grupo para acompanhá-los.

Largou o peso das bolsas que tanto o incomodavam, deixando tudo aos seus pés, enquanto com um sorriso, apreciava a vista que tinha daquele ponto.



smile even if they say that your smile is not cute

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[RP ABERTA] It's time to begin Empty Re: [RP ABERTA] It's time to begin

Mensagem por Dimitri Stravinski Qua Jul 09, 2014 7:40 pm








you could be my muse, yeah


P
ela décima vez em cinco minutos, ele consultou o relógio de pulso. Os ponteiros moviam-se de forma lenta demais para a ansiedade do rapaz. Sim, mesmo que não admitisse, estava nervoso. E irritado. Irritado por ter sido obrigado a passar suas férias naquele acampamento americano, longe de tudo que conhecia e era acostumado. Fora o calor. A temperatura, mesmo no início do verão, era alta se comparada a russa. Mesmo com o ar-condicionado ligado, o garoto sentia-se incomodado.

― Nikolai, em quanto tempo chegaremos à Humbug?

― Em cerca de meia hora, mister Stravinski.

Ele voltou a cabeça ao encosto do banco, suspirando entediado. Fechou os olhos e começou a divagar. Se o motorista russo não tivesse ordens expressas de acompanhar o rapaz até dentro do acampamento, é claro que ele estaria indo pra qualquer outro lugar. Até mesmo um bar esquecido em uma cidade rural seria mais interessante, porque pelo menos não era contra a vontade de Dimitri. Mas ele não estava a fim de passar duas horas ouvindo seu pai discursar sobre o quanto ele precisara desembolsar para convencer os jornalistas a não publicarem o escândalo de Moscow. Quase podia imaginar as manchetes. "Após festa, herdeiro do império Stravinski é encontrado na cama de outro homem." Subchamada: "O garoto, de dezesseis anos, estava visivelmente bêbado e drogado."

Não falariam de outra coisa por semanas. Dimitri teve quase de fugir da Rússia para chegar ali. E agora, somente uma temporada longe poderia impedi-lo de fazer mais alguma besteira. Corrigindo: De ser noticiado publicamente pelas besteiras que fizesse, porque não deixaria de agir de forma leviana ali. Óbvio. Deveria aproveitar o fato de ser um jovem entre vários para poder fazer o que quisesse. E, para isso, bastavam alguns minutos para poder dar entrada no Acampamento Humbug. [...]

Nikolai não tirou os olhos de Dimitri até que o último passasse pelas fronteiras do local, a mochila nas costas e um olhar prescrutador no rosto. Alguns jovens, aqui, outros ali, mas todos possuíam o mesmo estilo de pessoas criadas em banheiras de dinheiro. Assim como ele. Consultou o celular, procurando em suas notas o local onde deveria receber as informações essenciais. Anfiteatro, ok. Seguiu a correnteza humana, como um rio que vai desembocar no mar. Escorou-se em um pilar e começou a prestar atenção nos instrutores à sua frente. Digo, não prestou tanta atenção quanto deveria, não ao receber um esbarrão de uma garota, uns bons centímetros menor que ele.

― Hey, olha por onde...

Mas não terminou a frase, enquanto buscava o rosto da pessoa que o incomodara. Quase não acreditou no que os olhos lhe mostravam. Twyla von Drachen. Uma surpresa deveras interessante, definitivamente. Dimitri logo substituiu a raiva em seu rosto por uma expressão maliciosa e uma piscada do olho direito. Subitamente, sua estadia no Humbug começara a ficar aceitável. Acompanhou Twyla com os olhos, mesmo depois que ela se afastou. Então, com um sorriso, ele voltou seu olhar novamente para os instrutores. Mas sua mente ainda viajava em acontecimentos futuros, que envolviam diversão e muita confusão com a von Drachen dentro dos limites do acampamento.
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Mensagem por Nadia Wolff Hömenneg Qua Jul 09, 2014 8:18 pm

ahh home, let me come home
oh man you're my best friend,I've been everywhere with you.
À medida que nos aproximávamos do chamada Anfiteatro, a quantidade de campistas aumentava ao nosso redor. Adolescentes de todos os tipos brotavam do chão, aglomerando-se naquele espaço enorme. Engraçado como a quantidade de pessoas aqui faz com que isso parece quase pequeno. Em algum momento me desvencilhei dos braços de meu irmão, que agora despia pobres novatas com o olhar. Babaca, me deixou sozinha pela ralé. Continuei caminhando e observando o que acontecia ao meu redor, tentando tirar da mente o que mais me preocupava: meu Chalé.

Desde que Caine entrara no Humbug ele me contava histórias sobre a vida nos Chalés. Tudo sempre pareceu simples, levando em conta que pessoas parecidas ficavam juntas. Eu tinha uma noção das divisões e suas características e, por isso, fiquei tão assustada quando descobri que fora selecionada para o 3. Ao meu ver, os campistas de lá eram piores até dos que ficavam no 1. Metidos, robóticos, fúteis e superficiais, para dizer o mínimo. Como eu me controlaria vivendo no meio de jovens que representam todo que desprezo?

- Cachorro, junto! - Gritei para Caine, tratando-o da maneira como merecia, ou seja, como um animal. Podia não se lembrar, porém era sua obrigação me explicar o mínimo da vida naquele lugar.

- Olha só, se não são os irmão Wolff.  - Uma voz familiar soou por trás do meu ombro, uma voz impossível de se esquecer. Virei-me para encarar a interlocutora e me deparei com a Rainha em toda sua graça, e mais b a r b i e do que nunca. Pulei em seu abraço sem pestanejar, todas as memórias de nossos breves - porém ótimos - encontros voltando. Nos conhecemos há alguns anos, quando vim com minha família buscar Caine no final da temporada de férias. Uma amizade improvável se estabeleceu entre nós e a belga, Twyla. Eu não era ingênua o suficiente para confiar nessas duas com a minha vida, no entanto havia algo de reconfortante em saber que nos entendíamos e nos víamos apenas como pessoas. Nada mais, nada menos. - Senti sua falta, garota.

- Hanna, as férias te fizeram bem. - Brinquei, aliviando um pouco da tensão que se acumulava em meus ombros. Uma pessoa conhecida. Lembre-se, você não está sozinha. Não será como na escola. Observei enquanto Hanna e Caine falavam sobre coisas que não me interessavam, quando outra voz conhecida se fez ouvir. Twyla von Drachen.

- Primeira vez no “paraíso”, Nadia. Bem-vinda.  - Seu sorriso relaxou-me ainda mais. Observei as duas garotas, tão diferentes, porém com tanto em comum. Eu nunca admitiria em voz alta, mas a verdade era que eu as admirava. Eram tão fortes - cada uma do seu jeito-, usavam seu poder sem medo. Gostava de pensar em nossa amizade, por mais complicada que fosse.

- Twyla, obrigada, eu acho. - Retribui o sorriso cruzando os braços - Bom ver um pouco de sinceridade à respeito daqui. Finalmente alguém irônico.

Aquele encontro inesperado acabou apagando a última centelha de nervosismo que sentia, e agora minha estadia parecia menos estressante. Foda-se o drama dos chalés. Foda-se os mimados que viveriam comigo. Eu ia conseguir sobreviver.

Nadia is wearing THIS, in the camp with Caine, Twinkie and Barbie. She's feeling relieved.
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Mensagem por Dorian Rockefeller Qua Jul 09, 2014 9:22 pm




the good guy...

anfiteatro | ficou lixo,pq tô com preguiça, psé

Não fazia nem dois minutos que eu estava ali e já queria ir embora. Porque tinha que ir pro meio do nada em plena férias? Eu poderia estar em casa fazendo qualquer outra coisa inútil que ainda seria de maior valor do que estar por ali. Todas aquelas pessoas metidas e prepotentes enfurnadas num ambiente tão atípico à eles já dava-me plena certeza do que estava por vir. E lá estava eu, uma mosca num enxame de abelhas. Sim, meu pai podia ser rico e eu poderia muito bem ser considerado mais um daqueles seres presentes, contudo minha vida nunca fora baseada no dinheiro de meu pai; para não dizer nunca, ela era baseada ano sim e ano não, basicamente. Mas, em suma, eu não tinha o conforto e o berço dourado daqueles presentes. Meu pai estava praticamente me forçando a tornar-me algo que não era.

Empurrei levemente os óculos de grau para cima e devolvi com frieza olhares de terceiros. Eu era novo ali, mas aparentemente não era o único, então porque diabos eles não poderiam focar sua atenção em outros? Joguei minha mochila sobre meus ombros enquanto segui os passos dos demais, desviando vez ou outra meu olhar para o livro em minhas mãos. Houve um discurso sobre as regras do tal acampamento e este fora provavelmente o único momento em que prestara atenção em alguém do recinto. Dito as coisas que deveriam ser ditas, fomos dispensados e mandados aos nossos determinados chalés. Novamente peguei minha malas e dirigi-me ao local indicado por aqueles que denominaram de monitores. Já previa que eu odiaria tanto aquele lugar quanto odiava a minha própria casa.



...or the bad guy?



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Mensagem por Rosie Delacroix Qua Jul 09, 2014 11:07 pm



listen to my voice, it1s my disguise.
Apesar das tentativas de conversa do motorista do táxi que levava Rosie do colégio até o acampamento, ela passou a viagem inteira olhando a paisagem, murmurando respostas curtas, que saíam de seus lábios pintados de rosa com um desinteresse quase cruel. Ela nunca realmente planejava crueldade, mas o fato de não se importar com sua atitude ou o que pensavam sobre como ela agia fazia com que acontecesse naturalmente, somente uma das várias consequências da quantidade de atenção que ela voltava para a própria aparência.

Não deixou de abrir um sorriso enquanto pagava o taxista, todavia, e agradeceu com a voz afetada, deixando que seu sotaque francês aparecesse. Ela nunca fizera nenhum esforço para escondê-lo, pois considerava o jeito que falava um "quê" a mais, algo que a fazia ser lembrada. Algo além de seus cabelos castanhos arrumados, sua maquiagem impecável ou seu salto alto absolutamente indispensável. Algo além de seus óculos escuros em cima de sua cabeça ou as várias pulseiras em seu braço. Algo que não podia ser tirado dela, ou comprado.

Observou o acampamento durante alguns minutos antes de adentrar o anfiteatro. Parecia... Maior. Com mais gente, com certeza. Enquanto pegava suas malas meticulosamente, para não causar nenhum dano ao seu esmalte, escaneou a área com seus olhos castanhos incisivos. O instrutor bonitinho estava lá, e ela fez uma careta ao avistar Hanna, suposta Queen Bee. Tinha o suficiente daquelas no colégio. E então, finalmente, encontrou seu alvo, e não pode evitar que seu rosto se iluminasse.

Ele estava lindo, como sempre. Mesmo que daquela distância não pudesse ver com clareza, ela sabia. Lá, do lado de sua irmãzinha, ele irradiava toda sua perfeição, e a garota ousaria dizer que seu coração saltou uma batida (o que só aconteceu figurativamente falando). Mordeu o lábio, e suspirou. Absolutamente lindo. Será que ela estava bonita também? O pensamento fez com que um olhar de horror cruzasse seu rosto, e sua mão pegou o espelho em sua bolsa antes que ela pudesse piscar.

Era um reflexo e um vício. O espelho geralmente vinha junto com uma maquiagem - rímel, batom ou até mesmo base - que ela retocava mesmo sem necessidade. Daquela vez, não foi diferente. Passou seu gloss, olhando sua imagem refletida no espelho, e pressionou os lábios um contra o outro. Pôs os óculos escuros rosto, arrancou um sorriso de si mesma (que não saberia dizer se era falso ou não) e em pouco tempo já estava fazendo seu caminho até as suas amigas.

- Eu voltei, vadias! - A voz da Delacroix saiu mais aguda que o normal, e enquanto ela dizia aquilo, abria os braços para as garotas.

Todas as meninas, que corriam em sua direção dando gritinhos, usavam saltos altos e estavam igualmente arrumadas e maquiadas, da cabeça aos pés. Elas se abraçaram, fazendo uma cena levemente ridícula, pulando em uma rodinha de garotas onde a cor rosa parecia predominar, e então afastaram-se, todas falando ao mesmo tempo sobre as férias, e rindo sem muito motivo. Eram tão parecidas, todas elas, e Rosie sentiu um alívio em seu peito. Estava em casa.
COM TODO MUNDO, POST #001, IT'S TIME TO BEGIN.
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Mensagem por Brandon von Drachen Qui Jul 10, 2014 2:52 am

I'm here now, fuckin

Liberdade. Era apenas esta palavra que ocupava a minha mente assim que coloquei o primeiro pé dentro do avião. Este era o meu objetivo desde que me entendia por gente e finalmente eu estava alcançando ele. Iria sair da vista grossa de meus pais, ir para um novo lugar, com novas pessoas – com exceção da careta da minha prima, obviamente -. Meu destino? Twyla estava me informando agora. Acampamento Humgbug. Muitos se perguntariam se sair de um palácio, onde tinha tudo o que quisesse, desde que fosse dentro das regras, e ir para um acampamento, onde eu ainda teria que seguir as regras, seria melhor. Mas muitos não tinham a minha vida. Muitos não sabiam que aquela não era a vida que eu queria, nem de longe. Agora era a minha chance de um recomeço.

₪    ₪    ₪    ₪    ₪

Abri os olhos e mudei de posição no banco, olhando para a janela e vendo os carros e a paisagem passarem em alta velocidade. Não aguentava mais ficar sentado viajando, já eram 7 horas ao total até agora e não estávamos nem perto do acampamento – informação que eu havia conseguido, pois perguntava se já estávamos chegando de 5 em 5 minutos -, até Twyla se irritar e me mandar calar a boca. Suspirei, me virando para começar a perguntar a minha prima como era o acampamento, afinal ela já estivera ali antes, várias vezes. Mas, dado o olhar assassino que ela me lançou quando fiz questão de mencionar o seu nome, resolvi reconsiderar e ficar quieto.

Estava sofrendo de uma séria abstinência, não bebia nada há mais de um mês e isso já estava praticamente me enlouquecendo. Podia ter pedido um pouco de bebida no avião, mas Twyla havia feito um trato comigo de que não bebesse enquanto estivéssemos viajando. E por algum motivo – provavelmente por sua ameaça de me arrastar pela orelha para a Bélgica, caso eu descumprisse o acordo – resolvi aceitar.

Depois de mais uma hora e meia chegamos ao fucking acampamento. Sai do carro, olhando ao redor e sugando uma boa dose de ar fresco. Sentia os pálidos raios de sol baterem contra minha pele e principalmente em meus olhos, forçando-me a puxar os óculos escuros que estavam presos no bolso traseiro de minha calça. Em todo lugar que meus olhos passavam via-se campistas descendo de seus carros luxuosos, era bem óbvio que ali todos haviam nascido em uma banheira de dinheiro. Alguns pareciam se conhecer, enquanto outros se mostravam tão perdidos quanto eu, posição que não fiquei por muito tempo. Levantei os ombros e o rosto, adquirindo uma postura um tanto mais confiante. Eu poderia ser novato naquele lugar, mas seria respeitado como um veterano.

Peguei minhas malas com o motorista, que as estendia para mim. Acompanhei Twyla, enquanto meus olhos percorriam por todo o local, memorizando cada rosto que via e, principalmente, procurando uma possível fonte de álcool, ou até mesmo um bom local para plantar maconha escondido. Chegamos ao anfiteatro que estava recheado de pessoas, com conversas altas e animação demais. Tudo o que eu queria neste exato momento era sair para explorar este acampamento, maneiras de dar algumas básicas escapas dali e em como me divertir.

Twyla logo se afastou para poder falar com alguns amigos e acabei ficando ao lado de minha outra prima. – Vou dar uma volta por ai. – Falei, já cansado de olhar para cara dela. Comecei a caminhar pelo local, procurando uma saída discreta, onde ninguém me veria. Estava andando até que senti algo bater em mim e em questão de segundos eu estava me desequilibrando e com certeza teria caído no chão se não tivesse agarrado o ombro de um garoto que estava por perto, evitando uma queda que renderia muitas risadas e destruiria minha reputação no acampamento pelo resto de estadia ali.

- Merda, garoto! Será que você tem que ficar mesmo no meio do caminho, esperando alguém esbarrar em você? – Meu tom de voz exprimia pura raiva e a abstinência só aumentava meu mau humor. Olhava para o rosto dele, visivelmente irritado. Sabia que aquilo tinha sido um mero acidente, mas eu não poderia simplesmente sair dali sem tirar alguma satisfação com ele. Esta era a primeira regra que eu havia aprendido quando entrei para o internato: impor respeito.

notes: ai que sdds interpretar o brand <3 | words: 766 | with: marc music: muse

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Mensagem por Caine Wolff Hömenneg Qui Jul 10, 2014 1:05 pm


hail the king
O
alemão rolou os olhos, ao ouvir sua irmã.
Cachorro, junto! - murmurou algo incompreensível sobre como irmãs mais novas eram filhas da puta, mas resolveu não abandonar a Babaquinha, já que era seu primeiro dia de aula, e mais; que tipo de irmão seria se fizesse isso? Quando Hanna chegou, curvei-me, em uma brincadeira.
Olha quem resolveu nos abençoar com a sua presença, Vossa Alteza, sempre um prazer - riu, enquanto ela cumprimentava-lhe. Escondidos pelos óculos escuros, os olhos do alemão percorreram seu corpo por inteiro, prendendo seu olhar nos seios antes de voltar para seu rosto E minha irmã está certa, as férias realmente te fizeram bem, Rainha.

Quando von Drachen apareceu, com o sorriso mais forçado que o alemão já havia visto, ele estendeu uma das mãos, com a palma fechada e estendida.
Heil Hitler - falou, com uma expressão que lutava para manter séria Aliás, é muito - ér - fofo ver garotas revivendo amizades - deu um risinho cínico. Virou-se, então, para a sua irmã Hum, chalé 3, hein? Eu gostaria de ter alguma coisa para falar a fim de consolá-la, mas nada me vem à cabeça, então, hm, se fodeu. Acho que é isso.
Voltando sua atenção a Twyla e Hanna, fez com que um novo sorriso surgisse, este cheio de malícia.

E quanto à vocês, sempre um prazer reencontrá-las, sendo sincero. Prevejo diversão, unicórnios e felicidade - não, pera - e sexo - ficou momentaneamente confuso e deu de ombros. Bagunçou os cabelos da irmã e caminhou para longe do trio, indo para o chalé.
E nessa, esbarrou com uma garota. Era pequena, cabelos castanhos arruivados. Estava cercada de amigas, que agora haviam calado-se. Analisou-a, ainda usando a técnica dos óculos escuros.

Aproveitando que o sorriso ainda estava em seu rosto, falou:
Ora, ora, ora. O que temos aqui? Acho que já te vi, mas desconfio que não. Uma carinha bonitinha assim eu nunca esqueceria, pode ter certeza disso - pegou sua mão, plantando um beijo nesta, como já vira fazerem em inúmeros filmes Caine. É um prazer, ruivinha.
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Mensagem por Marc Czar Chavélier Qui Jul 10, 2014 2:40 pm






   
   
   









It's where my demons hide!


O
caderno que tanto guardava como se dependesse dele para viver, finalmente estava aberto. Estava claro. Era uma caderno de desenho, ou pelo menos era isso que os movimentos que fazia com a sua mão iam indicando. Uma pequena força era exercida pelo braço sob a perna, usando-o como apoio, enquanto o outro era responsável pelos rápidos rabiscos que percorriam de um lado ao outro da folha de caderno. Seu sorriso levava a acreditar que por um momento, podia estar contente com o trabalho que fazia ali.

Ajeitou melhor o corpo, proporcionando um pouco mais de conforto ao segurar a caderneta preta. Foi após isso, que sentiu uma mão pesada segurar seu ombro. Parecia puxá-lo para baixo. Foi impossível não perder o controle tanto de seu corpo como o dos pertences, como o do caderno. Esticou a perna, firmando o corpo. A sua frente estava causa daquilo tudo. Um garoto que provavelmente andara tão destraído quanto ele, havia acabado esbarrando nele por acidente e quase ocasionando o tombo dos dois se não fosse pela tentativa de se manter firme do branquelo. - Ei, está b... - Antes mesmo que pudesse terminar sua frase, foi interrompido pela tamanha ignorância doutro.

Sua expressão alegre e vagamente contente, sumiu. Parecia um tanto assustado com a reação dele. Estava sendo julgado por estar quieto na sua, quando o desatento era ele? Bufou, abaixando e pegando os itens que haviam caído e passando a mão pelos poucos fios de cabelo que lhe caiam sob a testa logo em seguida. Sorriu simpaticamente, aproximando-se do garoto. - Me desculpe, juro que não ocorrerá esse incidente novamente. - Fechou os olhos durante alguns segundos, voltando-o a observá-lo com o mesmo sorriso ao falar novamente. Desta vez, a simpatia havia sumido. - Até porque não haverá próxima para você se não se redimir pelo feito. - Seus olhos variantes em dourado e um verde claro, pareciam mudados. Esbanjavam maldade e fúria. Era como se uma nova pessoa tivesse tomado seu lugar.

Piscou mais uma vez, percebendo o que estava prestes a fazer. O punho estava fechado, pronto para acertar um soco na costela do garoto em função de deixá-lo sem ar. Mais um pouco e estaria fazendo isso. Deu dois passos para trás. - Aí, me desculpa. E-e-eu não quiser dizer isso, não me entenda mal, por favor. - Foi dando alguns passos a mais para trás, tomando certa distância dele.



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Mensagem por Twyla von Drachen Qui Jul 10, 2014 4:06 pm

oh, babies, your queen has arrived.
Os olhos da belga fitavam ora as pessoas com quem estava, ora as pessoas ao redor, mostrando sorriso e retribuindo acenos de campistas conhecidos que passavam por ela ou a fitavam. Retomou sua atenção aos outros quando Caine a “cumprimentou”, cumprimento o qual apenas reforçou a careta de nojo dela para ele. O rapaz que era o alemão da história e ela que era compara à Hitler, vá entender. Em seguida prestou atenção na irmã do mesmo, valia mais à pena do que ouvir o que sai da boca de Caine.

— À respeito de Humbug pode ter certeza que sou bem sincera sobre. — Respondeu a princesa dando uma leve risada ao fim da frase.

No momento seguinte o irmão de Nadia se afastava deixando as três sozinhas ali enquanto a multidão de adolescentes dispersava-se aos poucos. Era uma pena que a outra havia ficado no chalé 3 e não no 1 como Hanna e Twyla eram, todavia isso não influenciaria em nada. Seu olhar procurou por sua irmã e seu primo, a primeira não encontrou, o segundo estava falando Marc, um dos antigos campistas dali. Uma última olhada no local para avistar mais conhecidos e por fim ela voltou-se novamente para as duas garotas.

— Bom, meninas, irei na frente para resolver algumas coisas e para tentar ver a ficha de alunos novos. — Falou ela num tom brincalhão e piscando um dos olhos para as meninas. — Bis später. — Disse a morena com um aceno para as duas antes de sair em direção ao chalé 1.
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Mensagem por Brandon von Drachen Qui Jul 10, 2014 4:32 pm

I'm here now, fuckin

Se eu ainda tinha alguma dúvida sobre o conceito de dupla personalidade, ela já não existia mais, pois o garoto demonstrou isto em cerca de dez segundos. Primeiro, diferente do que eu esperava, ele começou a se desculpar, com uma voz meio tremida. Parecia muito com aqueles típicos garotos nerds, excluídos, tímidos e gentis, que só queriam estar fora de confusão. Mas adivinhe só? A confusão em pessoa havia acabado de esbarrar nele.

Abri a boca, pronto para finalizar aquela ‘discussão’, vitorioso, mas as próximas palavras que saíram da boca do rapaz me surpreenderam. Parecia que outra pessoa tinha trocado de lugar com aquele garoto de expressão inocente que estivera ali há alguns segundos atrás. Em seu lugar agora estava um homem, com uma máscara de raiva estampando seu rosto. Baixei os olhos por alguns segundos e o vi cerrando os punhos, o que fez um sorriso de desdém se formar em meus lábios. Se aquele rapaz estava querendo começar uma briga, eu tinha certeza que não terminaria bem para ele; as aulas de luta livre que tive durante toda a minha infância, afinal, talvez não tivessem sido em vão.

Soltei minha bagagem no chão já me prevenindo, mas tal ato foi desnecessário pois aquele rapaz assustado e inocente voltou, mudando de expressão totalmente, aparentemente confuso com o que iria fazer. Arqueei as sobrancelhas juntando as peças, vendo ele recuar um pouco. Em meu interior, dizia a mim mesmo para esquecer aquilo e sair andando, procurar minha tão sonhada bebida. Mas ao mesmo tempo, não podia deixar aquele garoto me desafiar e se safar assim, não era um bom jeito de começar ali.

Preste muita atenção em mim, garoto. – Falei, retirando meu óculos escuro e o prendendo no bolso traseiro de minha calça, encarando os olhos do rapaz, com uma fúria estampada em meu rosto. – Nunca mais... – As palavras saíam de minha boca em um tom mais ríspido que o normal por conta do sotaque alemão. – ...ouse levantar a voz para mim, entendeu? – Minhas mãos agora estavam na gola da camisa do rapaz, segurando-a com firmeza. Não sabia qual seria sua reação, ele já havia se provado completamente imprevisível, mudando de humor em questão de segundos, mas pouco me importava com aquilo, estava mais do que acostumado com brigas de rua e, principalmente, com briga entre viciados. – Melhor ainda, nunca mais apareça na minha frente ou te faço virar pó, estamos entendidos? – O sorriso em meu rosto era frio e ameaçador, e minha expressão não indicava nem de longe que aquele era um blefe. Esta era a segunda regra que eu havia aprendido no internato: intimidar as pessoas.

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Mensagem por Cassandra D. Walker Qui Jul 10, 2014 10:47 pm

busy being yours
Estava perdida, por assim dizer, escondida. Espremia-se entre as pessoas no anfiteatro tentando chamar o mínimo de atenção, como sempre. A saia batia nos joelhos enquanto andava e o chapéu era o menos chamativo que encontrou, a camisa era de mangas e branca e as botas de couro ecoavam no piso.
Procurou uma face familiar, mas mesmo após anos, a única pessoa que ali conhecia era Tiana Hopkins a monitora do seu chalé, mesmo assim não tinham um grande vinculo com a garota. Cassie mantinha seu rosto escondido nas sombras; aquela não era sua primeira vez ali, em Humbug, mas algo lhe causava um estranho nervosismo e esse algo tinha nome e sobrenome: Key Ainsworth. Ele havia prometido que estaria lá. Mas a única coisa que ela via eram rostos desconhecidos e artificiais. Humbug era basicamente isso. Um emaranhado de pessoas artificiais selecionadas de forma calculista.
Deixou de ter esperanças. Key não viria, afinal, ela só era Cassie, uma distração momentânea, sua antiga amiguinha colorida, nada mais. Suspirou. Como queria um cigarro naquele momento.
Um homem, o instrutor, estava repassando as regras básicas; Cassie mal se dava ao trabalho de ouvir. Humbug parecia, particularmente, entediante naquele momento. Até ela ouvi aquela voz. A reconheceria em qualquer lugar:
Olha se não é a minha garota favorita. Cass Walker – ele disse, Cassie pôde sorrir momentaneamente, ele não estava vendo mesmo; se virou e se aproximou dele por fim, sentindo o cheiro de álcool e menta que ele emanava.
Ainsworth. Como vai meu traficante favorito?
Talvez Humbug não fosse tão entediante assim.
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Mensagem por Marc Czar Chavélier Sex Jul 11, 2014 8:20 am






   
   
   









It's where my demons hide!


Q
uanto mais tentava se afastar, mais o outro se aproximava. Era como se ele tivesse percebido o que acontecia com o branquelo, como se soubesse o quão ridículo ele era. Pelo visto, também sabia exatamente quando atacar o pobre coitado. Afinal, não passa de mais um garotinho do chalé dois, que como todo ano, apanhava. Com certeza essa seria sua primeira vez. Já que vivia como um rato, sempre escondido pelos cantos justamente para evitar esse tipo de ataque, para não causar más reações. Mas dessa vez era impossível, teria de enfrentá-lo, mesmo que não tivesse forças, como deixava claramente exposto.

O temido, aconteceu. Justamente o novato tentando intimidá-lo. E estava dando certo. A força com que falava, a convicção, o ódio em suas palavras, todas formas de sobressair-se em um discussão. Ainda mais uma como essa. Pelo menos foi o que achou, essa foi a impressão que passava. Em seu último ataque verbal que tudo mudou, quando a ameaça mais parecia verdadeira, o medo sumia novamente. - Você e mais quantos? - Um sorriso largo se abria em seu rosto. Era o acompanhamento perfeito para ironia. Não fez nenhum movimento, apenas observando a reação do garoto. Nula. Com uma das mãos, pressionou o pescoço do garoto. No começo, não havia muita força na ação, já que parte da distância que estavam, impedia. A partir da outra, com as mãos sob a dele, ordenou. - Te darei dois segundos para retirar as mãos da gola da minha blusa antes que eu crave esse canivete no seu pescoço. - O sorriso ainda era o mesmo. A falha tentativa de esganá-lo, era apenas uma forma de ter acesso ao seu pescoço para lhe ameaçar com o canivete. Mesmo que um dos seus lados não passasse de um garotinho da mamãe, ainda sim, era tão inteligente quanto qualquer um deles.

Não esperava por uma resposta, por isso ajustou o metal afiado sob o pescoço dele, entrando vagarosamente com a pontinha e deixa a coloração vermelha aparecer. Logo não seria apenas uma gota de sangue aparecendo, mas sim um banho. Era melhor concordar. O garoto ali, não era mais o que conhecíamos, era outro. Um que não se importava com quantas pessoas estariam observando tudo ao redor. Virou um pouco a cabeça, mantendo o mesmo sorriso provocativo e frio. - Você não seria o primeiro, garoto. - Sua voz soava desprezo ao continuar conversando. Afundou mais um pouco novamente, fazendo a gota acumulada escorrer, dando lugar a mais uma.



smile even if they say that your smile is not cute

deve estar uma merda ç.ç ✖ humor: content ✖ with: alone ✖  wearing: here // BY LOONY!
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Mensagem por Brandon von Drachen Sex Jul 11, 2014 2:06 pm

I'm here now, fuckin

O rapaz que se postava em minha frente estava conseguindo se provar uma verdadeira caixinha de surpresas. Por alguns segundos, aquele garoto assustado e temeroso continuou ali, mas não foi por muito tempo. A diferença entre os dois era assombrosa, totalmente opostos. Ao invés daquele rapaz com os ombros encolhidos e que se encolhia a cada palavra que eu proferia, surgiu um garoto que exalava confiança, forte e nem um pouco assustado. O ouvi falar e mordi a ponta de minha língua, me amaldiçoando por entrar nesta confusão logo no primeiro dia. Agora não podia sair dali para procurar minha bebida.

Acabei me distraindo rapidamente em meus devaneios e quando me dei conta a mão do rapaz já estava envolta em meu pescoço, apertando o local com força. A outra mão dele estava sob a minha, que eu apertava com mais força ainda. Ouvi seus dizeres e soltei um riso de desdém, um tanto abafado pela força que ele fazia em meu pescoço, me impedindo de respirar muito bem. O sorriso em meu rosto sumiu assim que vi pelo canto do olho o canivete vindo em direção ao meu pescoço. Ele pressionava o metal frio contra minha pele fazendo um pequeno corte e, consequentemente, um filete de sangue caia. Em meu rosto não era possível reconhecer expressão alguma, mesmo que em meu interior tudo estivesse bagunçado, analisando a situação com rapidez e buscando a maneira certa de reagir. Bom, se eu soltasse esse garoto agora iria preferir estar morto a aguentar todas as lorotas e brincadeiras dos campistas. Então era hora de se arriscar.

- É mesmo? – Minha voz estava calma e abafada, sentia o ar me falhar cada vez, mas isto não importava naquele momento. – Então vamos... – Meu sotaque alemão já adicionava uma grande rispidez em minha voz, então não tive que me esforçar muito para demonstrar isto. – Faça. – Dei um passo para frente, sentindo a lamina se afundar um pouco em mais no meu pescoço, mas nada muito grave. A adrenalina era tanta e eu estava tão concentrado encarando os olhos do rapaz, desafiando-o, testando seus limites, que sequer sentia o sangue escorrendo ou muito menos a sua mão em meu pescoço, tirando meu ar aos poucos. – Eu não acho que você tem a coragem pra isso, rapazinho. – Merda, Brandon! Não era nada inteligente provocar alguém que tinha um canivete contra seu pescoço, muito menos desafia-lo. As palavras saíram de minha boca sozinhas e agora não havia nada a fazer, a não ser esperar a reação daquele garoto completamente imprevisível.


notes: post lixo ;-; | words: 422 | with: marc music: muse

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Mensagem por Aahron Spendell Blake Sex Jul 11, 2014 2:41 pm


I'm ready to come out and play
– É, acho que é isso, Liz. Ãh… Te vejo quando eu voltar? – Aahron murmurou, com os olhos percorrendo toda a extensão da loira à sua frente, com seus largos quadris e seios mais fartos que o normal. Voltou com os olhos lentamente para o rosto dela, que estava vermelho. O olhos estavam repletos de fúria. Ele só teve tempo de arregalar os seus próprios quando sentiu um ardor forte na bochecha esquerda. Arqueou ambas as sobrancelhas, surpreso demais para qualquer reação.
Depois de satisfeita, a menina foi embora, vestindo o vestido florido de volta, impedindo que seu corpo fosse analisado pelo loiro novamente. Bufando, ela bateu a porta do quarto, e ele ouviu seus pesados passos com os saltos altos ecoando nas escadas.
Deixou a cabeça voltar para o travesseiro, rindo internamente.
Mulheres.

[...]

Blake havia acabado de arrumar as suas malas e agora relaxava no sofá, com um maço de maconha entre os dentes e uma garrafa de uísque na mão. A TV estava ligada, mas nenhum canal interessante o bastante para capturar a a atenção do loiro, que estava com preguiça demais até para pornos.
O telefone tocou. Olhou para o aparelho, do outro lado da sala, já meio esfumaçada graças à erva, que queimava. Tomou um gole do líquido, fechando os olhos, vermelhos graças ao cansaço e à droga.
A caixa postal começou a passar a mensagem. Era seu tio.
– Evan, eu sei que está aí. Por favor, atenda. Sua tia e eu gostaríamos de falar adeus por enquanto – o garoto tentou bloquear o resto da mensagem tragando e bebendo. O próximos eventos aconteceram em um borrão para ele.
Levantar. Pegar malas. Descer o prédio. Carro.
Enquanto o seu motorista dirigia, ele mexia no celular, entediado. Havia, por algum motivo qualquer, levado tanto a garrafa quanto o maço consigo, dando longos goles de vez em quando.  Conectando o aparelho ao stéreo, colocou sua playlist favorita, observando enquanto as paisagens mudavam de acordo com a viagem, mais entediado que o normal. O uísque já estava acabando, e ele estava mais “alto” do que julgava ser possível, mas pelo menos, a culpa por não ter ligado de volta para o tio havia desaparecido.
Já no aeroporto, foi forçado a apagar seu maço, sabendo que mesmo viajando no avião privado da família, não conseguiria passar da segurança fumando. Pegou seu colírio, pingando duas gotas em cada olho. Esperou que este fizesse efeito e então, saiu do carro, pegando as malas e indo em direção ao embarque.
Quando estava passando pela polícia, ficou ligeiramente mais tenso, sabendo que se chegassem perto o bastante, poderiam cheirar a maconha, impregnada em suas roupas. Assim, fez questão de passar longe de todo e qualquer segurança, com passos rápidos, checando o celular, tudo um ato para que pensassem que sua pressa fosse por causa de um simples atraso.
Recebeu alguns olhares tortos de outras pessoas, que andavam ao seu lado, mas não ligava, desde que não fossem pessoas com certa autoridade. Passou, sem maiores problemas pelo raio-x, sendo acompanhando pelo piloto para o avião.
Neste, ficou à vontade. Já ia acender seu maço novamente, quando reparou na aeromoça, que sorria maliciosa para ele enquanto entrava no banheiro traseiro. Sorriu de lado, guardando a erva. Isso poderia esperar.
Não havia nada melhor que sexo nas alturas, literalmente.

[...]

Passou a mão pelos cabelos rebeldes, tentando arrumar o penteado de pós-foda. A mulher havia ficado no banheiro, com a desculpa de que precisaria arrumar a maquiagem. Não que ele se importasse.
Agora em sua poltrona, pegou uma das cervejas do cooler, abrindo-a logo em seguida. O piloto avisou que já iriam começar a descer, o que fez com que Blake rolasse os olhos, apertando seu cinto. Tomou outro gole da bebida, deixando-a no porta-copos do assento.
Respirou fundo, exalando o ar pesadamente. Pela janela, conseguiu ver um pouco da Califórnia. O que era estranho, porém, não era a sensação de não estar mais em Nova York que o assustava, mas sim a de que algo bom  iria acontecer finalmente em sua vida.
É, talvez essa ideia de Humbug não havia sido ruim.

[...]

Como na viagem para o acampamento ele havia fumado mais, colocou seus óculos escuros assim que pisou fora do carro, deixando que um sorriso surgisse na cara.
Deixou as malas com a STAFF, olhando em volta, ansioso por reconhecer alguém. Achou ter visto Twyla, mas talvez era apenas a sua mente brincando com ele. Seria possível que a belga ainda estivesse indo para o lugar?
Deu de ombros e encontrou Caine, conversando com alguma garota. Riu internamente. A rixa entre os dois havia passado desde que ele tomou a iniciativa e começou a tentar evoluir a relação de ambos de inimigos/rivais para amigos. Como o outro parecia estar ocupado com a menina, resolveu cumprimentá-lo depois.
Parou onde estava, escaneando o resto. Não havia mudado nem um pouco, embora parecia mais cheio esta temporada, com mais novatos, e especialmente, novatas. O sorriso alargou-se quando uma das campistas passou por ele, exibindo suas qualidades com os shorts que encolhíam cada vez mais toda vez que olhava-se para eles e saltos capazes de fazer qualquer um sentir dor só de olhá-los. Segurou seu olhar por tempo o bastante, até que deu um sorriso, fazendo um sinal discreto com a cabeça.
É, a ideia desse acampamento foi, definitivamente, genial.
tag: npcs | place: amphitheater | notes: first post :v
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Mensagem por Rosie Delacroix Sex Jul 11, 2014 4:10 pm



listen to my voice, it1s my disguise.
A conversa com as garotas era ao mesmo tempo rápida e monótona. Louise dizia algo sobre como tinha que emagrecer dois quilos durante as férias, enquanto as outras - incluindo Rosie - insistiam que aquilo era impossível, porque ela era tão completamente magra, que se perdesse dois quilos, desapareceria. O que era quase uma mentira, mas não exatamente.

- Rosie! - A voz de Sam chamou-a, em um sussurro apressado. - Seu cafajeste favorito a vista... - E então uma risadinha.

A menina virou-se sem muita dificuldade, e no exato momento em que deu um passo a frente para ver onde estava o dito cujo, sentiu algo chocando-se contra seu pequeno corpo. Algo não, alguém. Seus olhos ergueram-se aos poucos. Alguém não, um garoto. Um garoto alto, com um bom físico, cabelos castanhos e... Um garoto não. Caine. As bochechas da menina tornaram-se automaticamente vermelhas.

— Ora, ora, ora. O que temos aqui? Acho que já te vi, mas desconfio que não. Uma carinha bonitinha assim eu nunca esqueceria, pode ter certeza disso. - Ele beijou a mão da menina, com delicadeza. Seu rosto tornou-se praticamente uma pimenta. — Caine. É um prazer, ruivinha.

Ela quase corrigiu-o automaticamente, pronta para falar que seu cabelo não era ruivo, e sem castanho, um tom cor-de-bronze sobre o qual ela já lera em inúmeras revistas, mas segurou sua própria voz. Seus olhos brilharam, e Rosalie estava ciente das garotas atrás dela, segurando o fôlego e as risadinhas. Uma delas soltou um rápido barulho agudo, e a pequena chutou-a com a ponta de seu salto delicadamente. Então sorriu.

- Rosie. O prazer é meu. - Não conseguia tirar os olhos do garoto. Meu deus, ela era tão... Lindo. - Não, nunca nos conhecemos, Caine.- Não pessoalmente, completou, em seu pensamento. - Mas eu já te vi por aí.

E nesse exato instante Sam, atrás dela, não conseguiu evitar o início de uma risada, que logo conteve, mas não antes das outras rirem também. Rosie sabia o que passava na cabeça de todas suas amigas: todos os momentos em que a garota havia perseguido o menino em uma festa, ou sentado em lugares só para ter uma visão boa dele, ou até mesmo a vez que elas passaram duas horas olhando a janela do dormitório masculino do Chalé 1 para ver se conseguiam pegar Caine ou algum outro garoto tirando a camisa, sem sucesso.

A menina suspirou, e sentiu seus dedos formigarem, desejando poder retocar a maquiagem. Não devia estar bonita o suficiente, e provavelmente não estava causando uma boa primeira impressão. Respirou fundo, lembrando-se de que provavelmente sua cara demonstrava sua preocupação, e então abriu um sorriso, como se não pudesse estar mais feliz. O que era quase uma mentira, mas não exatamente.
COM CAINE GOSTOSO, POST #001, IT'S TIME TO BEGIN.
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Mensagem por Lílac H. Kerhl Sex Jul 11, 2014 5:29 pm


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Shy Girl


Minhas expectativas superavam qualquer pensamento negativo rodeava minha mente, agora eu me encontrava na entrada do acampamento. Eu olhava em volta curiosa e admito,eu estava amedrontada,meu pai apoiou o braço em torno dos meus ombros me puxando para um abraço, eu o abracei o agradecendo, em troca suas palavra foram as de sempre, como deveria me comportar,não confiar em ninguém dali, não aceitar nada principalmente se fosse de garoto.  Ri com a proteção dele e depositei um beijo em sua bochecha me despedi dele.
Com uma grande e pesada mochila nas costas suspirei iniciando minha caminhada em busca de informação. Eu usava uma blusa larga branca nos ombros para dar um caimento, uma bermuda jeans justa ao corpo e all star básico preto. Meus cabelos presos deixando duas mechas soltas e uma leve camada de maquiagem realçando os olhos e os lábios. Após uma pequena caminhada consegui encontrar alguém com uma blusa de identificação, aliviada me apressei logo pedindo informação. Um rapaz com um belo sorriso apontava e me informava para onde eu deveria me dirigir.
Agradeci o rapaz e votei a minha caminhada, o lugar era amplo e bem bonito, decidi cantarolar a primeira música que veio a minha cabeça.

-Jolene, Jolene, Jolene, Jolene. I'm begging of you, please don't take my man...

Minha respiração se tornou ofegante até enfim chegar onde o garoto havia me informado, com um sorriso me aproximei de uma garota com a mesma blusa assim me dando todas as informações exatas.
Chalé Um!
Um.. Isso era bom, eu acho. A garota me indicou onde era e então me dirigi ao local. Eu estava cansada e minhas costas doíam com o peso da mochila. Eu caminhava em silêncio prestando atenção em tudo a minha volta, o lugar aos poucos ia se agitando e pessoas de todos os tipos se concentravam no lugar onde servia de recepção.

Ao chegar no chalé, olhei em volta escolhendo a última cama em baixo da janela. A garota que havia me orientado comentou sobre uma confraternização, ela não usou esse nome necessariamente mas tem o mesmo sentido. Não é?

Com a mochila em cima da cama abri escolhendo uma peça de roupa confortável para aquela manhã, uma short jeans com detalhes em spikes e um blusa decotada com escritos em neon, usei o mesmo tênis mantendo meu cabelo preso. Retoquei a maquiagem e ajeitei meu cabelo o deitando solto desta vez.
Sem saber se era de fato seguro deixar minhas coisas em cima da cama, guardei a mochila em  baixo da mesma deitando um pente e uma peça de roupa em cima para marcar a cama.
Apalpei minha roupa tentando imaginar se estava realmente boa, e então segui os outros campistas para a tal confraternização.

- Jolene, Jolene, Jolene, Jolene. Please don't take him just because you can...

Cantarolei até chegar no lugar.


O ambiente estava animado, um grupo estava conversando de forma harmonioza e afastando qualquer novato que se aproximava, sem entender apalpei meu cabelo ficando um pouco afastada me encostando em uma árvore. Eu gostava de analisar as pessoas,assim era fácil saber oque dizer e como agir com cada uma delas. Acredito que essa é o segredo de manter a popularidade... Ou não.


Thanks: Alice R @ TPO & WE
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Mensagem por Caine Wolff Hömenneg Sex Jul 11, 2014 8:12 pm


hail the king
E
la falava alguma coisa sobre o prazer ser dela, mas Caine estava ocupado demais examinando-a. Não ficou muito surpreso ao ouvir que ela já havia visto ele "por aí", e então, saiu de seu transe, com um novo sorriso malicioso.
Espero que o que quer que você tenha ouvido tenha sido somente coisas boas. Não acredite em tudo que ouvir, Rosie - o alemão riu, já pensando em um apelido para ela. Com apenas um olhar, percebeu que seu grupinho - do qual, se ele fosse ser sincero, já havia transado com algumas - era do tipo "patricinhas". Chalé 3, provavelmente Bom, ruivinha - fez uma pausa, como se quisesse a aprovação dela quanto ao nome, embora mesmo sem esta, iria chamá-la assim de qualquer jeito Foi, sem dúvidas, um prazer falar com você.

Os olhos azuis do rapaz prenderam-se nos da garota, com uma chama maliciosa dançando neles. Pegou a mão dela novamente, repetindo seu ato de antes.
Encantado, ruivinha - qualquer dia, dê uma passada no Chalé 1. Esperarei ansionamente pela sua visita, disso você pode ter certeza[/color] - ele reparou em uma das garotas. Samantha, ou alguma coisa do tipo. Esta ele já conhecia. Com um sorriso de lado mínimo, voltou sua atenção de volta em Delacroix.

Retirou os óculos, prendendo-os na gola da camisa.
Eu tenho que ir por enquanto, o dever de Monitor me chama - fez uma cara de tédio e um drama maior que o necessário Até mais, ruivinha - piscou para a garota, começando a fazer seu caminho em direção ao seu chalé.

Toda a cabeça estava ocupada já planejando sua próxima aproximação de Rosie. É, aquela garota estava fodida, em qualquer sentido da palavra.
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Mensagem por Rosie Delacroix Sex Jul 11, 2014 8:49 pm



listen to my voice, it1s my disguise.
Cada palavra que saía da boca do garoto era uma melodia, exatamente na entonação certa, no jeito certo, a quantidade certa de letras. Seus lábios moviam-se com serenidade, e eram tão completamente perfeitos, que Rosie sentiu um súbito desejo de beijá-lo.

- Espero que o que quer que você tenha ouvido tenha sido somente coisas boas. Não acredite em tudo que ouvir, Rosie. - O garoto riu. Sua risada soou como uma música, e Rosie resistiu à tentação de suspirar. - Bom, ruivinha... Foi, sem dúvidas, um prazer falar com você.

Ela não gostava do apelido, porém era Caine, e se ele assim quisesse, se esse fosse o preço para que ele falasse com ela, dane-se o jeito que a chamava. Ela deixaria. Definitivamente.

- Encantado, ruivinha - qualquer dia, dê uma passada no Chalé 1. Esperarei ansiosamente pela sua visita, disso você pode ter certeza. - Ela prendeu a respiração, repassando as palavras em sua cabeça.

Aproveitou o momento no qual o garoto tirou os olhos dela, para notar suas amigas, e passou a mão em seu cabelo. Será que estava tudo no lugar? Ai, meu santo Louis Vuitton, meu rímel já deve ter saído, ela pensou, o que não era verdade em nenhum lugar a não ser em seu pensamento. Naquele momento, estava ciente de todas as coisas que poderiam estar erradas com ela. E então, no momento seguinte, só havia Caine no mundo.

- Até mais, Caine. - Rosie despediu-se, após rir da cara de tédio dele, uma risada levemente aguda demais e talvez um pouco forçada.

Observou-o enquanto ele saía, sem tirar os olhos dele. Mordeu o lábio. "Parabéns, Sr. e Sra. Hömenneg." ela comentou, em seus pensamentos. Os cabelos daquele menino eram tão maravilhosamente lindos, pedindo para serem tocados. E sua bunda era redonda e perfeita, e a menina focou os olhos nela, até perder o alemão de vista.

Quando finalmente não podia mais vê-lo, virou-se para as amigas, e todas elas soltaram pequenos gritinhos. Ashley e Maddie deram alguns pulinhos, também, e todas começaram a falar uma por cima da outra, com mais entusiasmo do que deviam. E elas só pararam de falar quando Louise finalmente chamou atenção para o fato de que elas deveriam ir para o Chalé também, e as cinco garotas caminharam juntas, rindo e fazendo comentários sobre o alemão o caminho inteiro.
COM CAINE GOSTOSO, POST #003, IT'S TIME TO BEGIN.
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